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Siamig contesta números da Conab quanto à safra de cana 2016/2017

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Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig) prevê número menor para safra 2016/2017 da cana-de-açúcar do que foi anunciado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa feita pela Siamig foi de 650 milhões de toneladas no país e a Conab prevê que a produção de cana-de-açúcar será de 694,54 milhões de toneladas.

A Conab estima crescimento de 4,4% em relação à safra anterior, que foi de 665,59 milhões de toneladas. “O setor tem uma crítica a essa estimativa feita pela Conab. Não acreditamos que a produção no país vá atingir esse patamar. A nossa previsão é de cerca de 650 milhões de toneladas, sendo 600 milhões de toneladas da região centro-sul e 50 milhões da região nordeste”, revela o presidente da associação, Mário Campos.

Em Minas Gerais, a associação também prevê um número diferente do divulgado pela Conab. Enquanto que a companhia estima a produção de 64,3 milhões de toneladas, a Siamig acredita que será 63 milhões de toneladas. No início, a associação acreditava que chegaria a 65,5 milhões de toneladas de cana.

“Temos algumas unidades ainda em moagem que devem encerrar sua safra na segunda quinzena, mas acredito que até o fim do mês todas as usinas de Minas estejam com a safra encerrada”, explica o presidente.

Portanto, diante da estimativa de 63 milhões de toneladas, a Siamig acredita que a fabricação de açúcar será de 3,9 milhões de toneladas, inclusive um número recorde, e para a produção de etanol a estimativa é de 2,7 bilhões de litros. “Enfim, foi uma safra que, apesar de menor do que registramos na anterior, consideramos que foi boa em termos da conjuntura do setor. Foi uma safra de recuperação de preço”, explica Mario.

Uberaba, por sua vez, tem uma participação significativa sobre a estimativa de safra para o Estado. A cidade é considerada a maior produtora de Minas Gerais. Nessa estimativa de 63 milhões de toneladas, Uberaba deve ser responsável por cerca de 10% a 12% de moagem da cana.

Para a safra 2017/2018 que começa em abril, Mario diz que existe uma incerteza, apesar da recuperação das empresas e o clima favorável. Em algumas áreas o canavial está muito velho, o que prejudica um pouco a produtividade, mas não deve ser ruim quanto ao preço. “Acredito que será um ano bom de preço”, destaca Mario.

(Fonte: Jornal da Manhã)

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