O longo período seco, certamente impactou na performance dos herbicidas, reduzindo o período residual, que confere controle por mais tempo.
A exposição sobre a palha, sem ocorrências de chuvas potencializa perdas por fotólise, ou seja, as moléculas se degradam através da incidência de raios ultra-violeta.
Considerando cenários onde as aplicações ocorreram no início de safra e associando-se a uma flora diversificada, composta por plantas daninhas de alta complexidade, os cuidados devem ser redobrados a partir do início das chuvas (setembro/outubro).
Provavelmente serão necessárias novas intervenções que antigamente eram denominadas de “repasses”, não eram planejadas e quase sempre eram “curativas”. Atualmente, inseridas em um manejo racional e sustentável, surgem as intervenções sequenciais, essas sim, são planejadas e orçadas antecipadamente.
Ocorrem sempre no melhor momento, e preservando a cultura com tratamentos (produtos e doses) adequados a cada intervenção específica.
Vale ressaltar que essas intervenções são fundamentais, pois além de permitir a redução do banco de propágulos vegetativos, evitam futuras disseminações, principalmente na colheita.
Segundo Weber Valério, diretor das empresas Consult Agro e Agro Analítica, o conhecimento pleno sobre a flora local e seu respectivo nível de infestação, além do domínio sobre as características dos herbicidas disponíveis, é que nortearão as melhores tomadas de decisões.
Para Valério, máquinas, equipamentos e produtos adequados, devem estar disponíveis no melhor momento, ou os resultados poderão ser comprometidos.
Fonte: Agroanalítica Consultoria Agronômica