As mudanças nos rumos da política de combustíveis no Brasil renovaram a apreensão do mercado em relação ao superávit na oferta mundial de açúcar em 2017/18 e 2018/19.
Ontem, os contratos da commodity com vencimento em outubro fecharam a 12,22 centavos de dólar a libra-peso em Nova York, recuo de 59 pontos.
Segundo analistas, o mercado teme que as mudanças na presidência da Petrobras indiquem maior intervenção no preço da gasolina e do diesel no Brasil.
Caso isso se confirme, a interpretação é que o novo contexto diminuiria o interesse das usinas pela produção de etanol, gerando maior oferta de açúcar no país.
No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal em São Paulo ficou em R$ 57,33 a saca de 50 quilos ontem, alta de 2,01%.
Fonte: Valor Econômico