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Açúcar sobe com força nos preços do petróleo e preocupações sobre o clima

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Os preços do açúcar registaram na quarta-feira ganhos moderados e encontraram apoio na força dos preços do petróleo bruto. O petróleo bruto subiu na quarta-feira, o que beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar globais a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, restringindo assim a oferta de açúcar.

Outros fatores como a inflação nos Estados Unidos e preocupações com o clima, também são fatores que vem impactando os preços. Dados de inflação dos Estados Unidos, divulgados na quarta-feira, foram vistos pelos investidores, segundo a Reuters, como propícios a maiores fluxos de investimento em ativos como commodities agrícolas.

Com isso, o contrato do açúcar bruto com vencimento em julho subiu 0,31 centavo de dólar, ou 1,6%, indo a US$ 19,10 centavos de dólar por libra-peso. O contrato mais ativo de açúcar branco subiu 1,5%, para US$ 554,80 por tonelada.

Outro fator de apoio ao açúcar foi a ação de segunda-feira da Organização Internacional do Açúcar (ISO) para aumentar a sua estimativa do défice global de açúcar para 2023/24 para 2,95 milhões de t, face a uma estimativa de Fevereiro de 689 mil t. A ISO também elevou sua estimativa de demanda global de açúcar para 2023/24 de 180,4 milhões de toneladas para 182,2 milhões de toneladas métricas, citando revisões para cima nos números de consumo da Índia.

Os ganhos no açúcar foram limitados devido à fraqueza do real brasileiro, que caiu para o menor nível em 17 meses na quarta-feira em relação ao dólar. O real mais fraco incentiva as vendas para exportação pelos produtores de açúcar do Brasil.

Embora o aumento da produção de açúcar no Brasil seja um fator de baixa, os comerciantes afirmaram à Reuters preocupações com o clima em algumas partes do mundo, incluindo o Brasil, onde atualmente está muito seco, e a Índia. As chuvas de monções da Índia perderam força depois de cobrir as regiões ocidentais antes do previsto. Sua chegada aos estados do norte e do centro pode ser atrasada, prolongando uma onda de calor nas regiões de arroz, algodão, soja e cana-de-açúcar.

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