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Edição 186

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COSAN PEDE AO GOVERNO AÇÃO A FAVOR DA BIOMASSA BRASILEIRA NO JAPÃO

Executivos da empresa Sumitomo, dona de 20% da Cosan Biomassa, pediram ao ministro interino do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, que o governo brasileiro faça gestão junto ao governo japonês para facilitar a exportação de pellets produzidos a partir de resíduos da cana. Segundo o ministério, o Japão, um dos maiores mercados para os pellets, incentiva a importação de biomassa, mas esse tipo de produto tem ingressado no país como resíduo. Para tornar o comércio mais favorável é preciso que seja mudada a classificação do produto no país, explicou o ministério.

Ainda conforme a pasta, a Cosan, sócia da Sumitomo, utiliza o bagaço e a palha da cana-de-açúcar como matéria-prima. A estimativa é de que o Japão deva importar entre 10 e 20 milhões de t de biomassa peletizada até 2030. A Cosan Biomassa possui uma planta de produção na região de Jaú, SP, e produz 175 mil t de pellets por ano, mas tem como objetivo expandir a produção para 2 milhões de t, até 2025, e para 8 milhões de t no futuro.

REAJUSTE NA GASOLINA DEVE INFLUENCIAR PREÇOS SÓ DA SAFRA 2017/18

O novo reajuste de preços de combustíveis pela Petrobras, desta vez para cima, deve se refletir sobre as cotações do etanol hidratado, concorrente direto da gasolina, apenas na próxima temporada de cana-de-açúcar, que começa em abril. De acordo com o analista de Mercado da INTL FCStone, João Paulo Botelho, um aumento de 8% no valor da gasolina, revertendo os cortes anteriores, pode realmente ter um impacto para a próxima safra, caso o petróleo continue subindo.

Em sua avaliação, usinas dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que previam um mix de produção um pouco mais açucareiro, podem se voltar novamente para o etanol. Essas regiões ficam distantes dos portos exportadores de açúcar de Santos, SP e Paranaguá, PR e, por essa razão, têm preferência pelo etanol, já que os custos para transporte do açúcar até os terminais desestimulam a produção do alimento. Contudo, a expectativa ainda é de que a temporada 2017/18 seja mais açucareira, dadas as cotações remuneradoras da commodity na Bolsa de Nova York. A própria INTL FCStone avalia que a fabricação de açúcar aumentará quase 1% no que vem, para 35,7 milhões de t, enquanto a de etanol deve diminuiu 3%, para 24,2 bilhões de l.

CHINA PLANEJA DOBRAR PRODUÇÃO DE ETANOL ATÉ 2020

O maior país consumidor de energia planeja elevar o consumo de combustíveis não fósseis para 15% ante os 12% atuais, ao fim do atual plano quinquenal, em 2020. Enquanto outras fontes de energias renováveis como solar e eólica cresceram rapidamente nos últimos anos, o país tem dificuldade para atingir suas metas de energia agrícola, devido a preocupações com segurança alimentar e à falta de matérias-primas em escala industrial para queima de biomassa, como os resíduos de milho.

A China produz atualmente 2,1 milhões de l de etanol por ano, apesar de ter apontado uma meta de produção de 4 milhões em seu plano quinquenal anterior, que terminou em 2015. O governo reiterou a meta de 4 milhões em seu novo plano de cinco anos, para até 2020. Analistas disseram que a produção pode superar a meta, desde que produtores ampliem fábricas para aproveitar grandes estoques de milho velho e barato. “Acreditamos que nos próximos dois ou três anos a China poderá expandir para 6 a 8 milhões de l”, disse o consultor-chefe da Shanghai JC Intelligence, Li Qiang.

CONTRAN AUTORIZA CIRCULAÇÃO DE RODOTRENS DE 91 T

Publicada no dia 14 de dezembro, a Resolução 640 do Contran passa a autorizar a circulação de composições com PBTC de 91 t. A resolução veio por meio de solicitações do setor canavieiro e de grãos que pediam composições maiores, enquanto a regra anterior permitia apenas composições de até 74 t de PBTC.

Provavelmente composto de dois semirreboques de três eixos e uma dolly de dois eixos, o novo modelo de rodotrem tem comprimento máximo de 30 m. A resolução deve autorizar pesos por eixos, mas ainda falta publicação dos requisitos técnicos. De acordo com representantes do setor canavieiro, as empresas do setor solicitaram ao Contran a nova combinação, visando reduzir os custos de transporte de cana. Muitas empresas canavieiras foram multadas e tiveram de assinar termos de ajustamento de conduta por causa das constantes infrações por excesso de peso.

Para as novas combinações, com 11 eixos no total, os órgãos competentes como os Detrans irão emitir Autorizações Especiais de Trânsito. O Contran tem prazo de 90 dias para regulamentar a circulação das novas combinações. O texto da resolução dá abertura para composições de outros segmentos, como graneleiros e basculantes. O Contran deverá usar o prazo de 90 dias para regulamentação para fazer estudos técnicos a respeito da operação das novas composições, como segurança, capacidade de frenagem e outros.

ERRATA

Na edição 185, de novembro de 2016, em matéria que discutia a questão da Recuperação Judicial dentro do setor sucroenergético, a RPAnews afirmou erroneamente que a Abengoa Bioenergia Brasil estava entre as empresas que encontram-se em recuperação judicial. Com duas unidades localizadas em Pirassununga e São João da Boa Vista, SP, a Abengoa esclareceu em nota que, ao contrário do que foi publicado, não entrou em recuperação judicial em 2015.

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