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Etanol: aproximação da mudança tributária aquece os preços no Centro-Sul

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Os negócios envolvendo o etanol hidratado se aqueceram na última semana nos estados da região Centro-Sul, com exceção de São Paulo, onde a liquidez foi menor e os preços caíram. Especialmente em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, as transferências para bases paulistas aumentaram.

Segundo levantamento do Cepea, um dos motivos para a maior liquidez em outros estados pode ter sido a proximidade da mudança tributária que pode ocorrer ainda nesta semana – o valor do PIS/Cofins deve se elevar para ambos os combustíveis (gasolina e etanol anidro e hidratado).

“Neste cenário, distribuidoras se anteciparam às compras, com maior participação de algumas de maior porte. Outro fator para o crescimento dos negócios pode estar atrelado à vantagem de preços do etanol hidratado sobre a gasolina C, que vem sendo verificada há três semanas nas bombas em São Paulo e também de outras importantes capitais”, afirmaram os analistas do Cepea.

Preços aquecidos

A postura firme de preços de algumas usinas e as chuvas em algumas regiões do estado de São Paulo, do Paraná e de Mato Grosso do Sul, que chegaram a atrapalhar a produção nas primeiras semanas de junho, já vinham dando sustentação aos preços do etanol anidro e hidratado na semana de 12 e 16 de junho. O Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado para aquela semana fechou a R$ 2,5455/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), leve aumento de 0,58% frente ao do período anterior. No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ fechou a R$ 2,9930/litro, valor líquido de impostos (PIS/Cofins), praticamente estável (-0,02%) no mesmo comparativo.

A expectativa é que o governo federal aumente, novamente, impostos federais sobre gasolina e etanol a partir do próximo sábado (1º). O aumento do PIS/Cofins será de R$ 0,22 por litro no caso dos dois combustíveis. 

A alta na tributação acontece após a Petrobras ter anunciado, na semana passada, a Petrobrás ter anunciado uma redução de R$ 0,13 centavos por litro no preço da gasolina para distribuidores. Com isso, o efeito dessa redução sobre a gasolina, para os consumidores, será eliminado pelo aumento dos tributos federais.

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