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Etanol de milho avança no Brasil

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Com produção 112% maior que na safra anterior, a matéria-prima tem se tornado cada vez mais importante para o mercado de etanol

Alisson Henrique
Natália Cherubin

Por muitos anos, a cana-açúcar foi praticamente a única matéria-prima responsável pela produção de etanol combustível no Brasil. No entanto, ao longo dos últimos cinco anos, o uso do milho para a produção do combustível vem se tornando cada vez maior, incentivando não só investimentos em plantas flex (cana + milho) anexas as usinas sucroenergéticas já existentes, como também em novas plantas full, ou seja, que processam apenas o grão para produção do combustível.

Essa expansão tem sido impulsionada por diversos fatores, dentre eles, a abundância de milho; a redução da taxa de juros na economia brasileira; e as boas perspectivas para o consumo de etanol carburante no País, resultante, em especial, do maior alinhamento do preço da gasolina às flutuações do mercado internacional de petróleo desde o final de 2016.

“No caso das usinas flex, a principal motivação para a produção de etanol a partir do milho reside em dois aspectos centrais: primeiramente, a oportunidade de aquisição da matéria-prima a preços competitivos em regiões com excedente de produção e que apresentam elevados custos logísticos para escoamento de um produto com baixo valor agregado; em segundo lugar, tem-se o aproveitamento da infraestrutura da usina de cana-de-açúcar ociosa, principalmente os equipamentos e instalações destinados à geração de vapor e eletricidade, além das dornas de fermentação e colunas de destilação, durante a entressafra”, explica Haroldo José Torres da Silva, doutor em Economia Aplicada pela Esalq/USP em levantamento do Pecege (Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas).

A adesão do Brasil no Acordo de Paris em 2016 – em que País se comprometeu a cortar as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e em 43% até 2030 -, e a criação do RenovaBio, programa do Governo Federal lançado pelo Ministério de Minas e Energia, em dezembro de 2016, cujo objetivo é expandir a produção de biocombustíveis no País, também tem dado mais ânimo para novos projetos.

“O programa é uma grande promessa tanto de valorização dos combustíveis limpos como de compensação pelo uso de combustíveis fósseis. Vemos como uma grande oportunidade de consolidação do mercado do etanol, como um todo, e do etanol de milho em particular”, destaca Guilherme Nolasco, presidente da Unem (União Nacional do Etanol de Milho).

ETANOL: MILHO GANHARÁ MAIS ESPAÇO

Respondendo por cerca de 9% da produção mundial, o Brasil é o terceiro maior produtor de milho, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, e segundo maior exportador do grão, com aproximadamente 20% das exportações mundiais.

Dados disponibilizados pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) à RPAnews, apontam que a produção nacional de milho saltou de 56 milhões de t na safra 2009/10 para 100 milhões de t na safra 2018/19 – indicando um crescimento de cerca de 79% no período. Neste intervalo, a região Centro-Oeste do Brasil respondeu, em média, por mais de 43% da produção total, e deste volume, aproximadamente, 65% é oriunda da safrinha de milho.

A produção de etanol a partir do milho é cada vez mais relevante, tendo o Mato Grosso como o maior produtor nacional. O estado atualmente é responsável por 78% da produção de etanol de milho. Na sequência aparecem, no ranking de produção, os estados de Goiás e Paraná respectivamente.

Projeção da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) aponta que a produção de etanol brasileira deve atingir um valor recorde nesta safra: 33,1 bilhões de l. Trata-se de uma expansão de 7,1% ante ao volume observado na temporada passada, que foi de 30,95 bilhões de l. Deste total, cerca de 4% será produzido a partir do milho. Pode parecer pouco, todavia, para se ter uma noção, na última safra, de acordo com o 3º levantamento da safra 2019/20 de cana-de-açúcar, realizado pelo Conab, a safra 2019/20 deverá registrar 1,4 bilhão de l de etanol de milho. Em comparação à safra 2018/19, o aumento é de 112%.

Com a estabilidade do mercado de milho e uma demanda sólida por combustíveis com menor impacto ambiental, a produção de etanol de milho experimenta uma expansão que tende a se manter pelos próximos anos. “Um sinal desse crescimento é que se em 2015 o etanol de milho respondia por 0,4% da produção brasileira de etanol, em 2019 esse percentual foi de 4%, conforme dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo). A estimativa da Unem é de que até 2028 a participação se amplie para 20%”, revela o presidente de entidade.

Cid Caldas, coordenador-geral de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), acredita que o setor produzirá, até 2028, algo em torno de 7 a 8 bilhões de l. Quanto aos investimentos, a expectativa é de que eles alcancem a casa dos R$ 5 bilhões até o mesmo ano.

UNIDADES FLEX E FULL

Segundo dados da ANP, hoje existem 11 usinas produtoras de etanol de milho em operação no País. Juntas elas têm a capacidade para produzir 1,99 bilhões de l de etanol por ano. Destas, duas são full, enquanto as outras nove são flex.

A última a entrar em operação foi a planta flex da usina Cerradinho Bio, em Chapadão do Céu, GO, que deu início as operações no final de 2019. A projeção da companhia, segundo seu presidente, Paulo Motta, em entrevista à RPAnews, era de que fossem produzidos, até o final desta safra, 69 milhões de l de etanol de milho. “Isso vai aumentar nossa capacidade de produção de etanol em quase 50%. No início vamos moer 550 mil t de milho. Isso equivale a quase 50% da capacidade que temos hoje. O que vamos usar de milho até junho de 2020 está comprado e armazenado.”

Três usinas – duas totalmente dedicadas e uma flex – estão em fase de construção. Todas no Mato Grosso. Juntas, elas terão a capacidade de produção de 1,4 bilhões de l de etanol de milho por ano. Além disso, outros sete projetos full estão sendo desenvolvidos.
A construção das novas usinas e projetos pode dimensionar o crescimento do setor, dando uma perspectiva da oferta para os próximos anos. Um levantamento da Datagro, com base nas informações da ANP, mostra que, no total, se todos os projetos saírem do papel, o Brasil aumentará sua capacidade de produção de etanol de milho para 5,5 bilhões de l por ano.

Um levantamento realizado por Marcos Fava Neves, professor da USP/Ribeirão Preto e EAESP/FGV, aponta que uma planta industrial exclusiva para produção de etanol de milho tem um custo estimado em US$ 90 milhões, enquanto que o projeto de uma flex durante todo o ano tem um custo estimado em US$ 60 milhões. Já para processar o milho somente na entressafra da cana, modelo considerado flex integrado, o investimento estimado é de US$ 20 milhões.

De acordo com um estudo realizado pelo Agroicone, a instalação de uma usina de etanol de milho que produz 500 milhões de l de etanol ao ano, além de seus coprodutos, óleo de milho bruto e eletricidade, apresenta uma capacidade de gerar um valor de produção total de R$ 2,5 bilhões, além de um PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 910 milhões e aproximadamente 4,5 mil postos de trabalho diretos e indiretos.

“Ao que tudo indica, a produção de etanol de milho vai ganhar espaço no modelo produtivo, pois diversifica a utilização da matéria-prima para a produção de etanol e potencializa as receitas da operação com a produção do próprio etanol, DDG, óleo e outros subprodutos”, afirma Fabiano Borges Vasconcelos, gerente de Levantamento e Avaliação de Safras da Conab.

Todavia, Cid Caldas salienta que nem todas as regiões do País terão condições de se beneficiar da produção. “Não dá para dizer que se produzirá etanol de milho em todo o Brasil, porque isso depende de condições e de preços locais.” Mesmo assim, ele acredita que o etanol de milho é um novo negócio. “O Brasil tem a possibilidade de fazer etanol de milho e de cana. E, no futuro, teremos ainda condições de fazer um etanol de 2G (2° geração), que é o etanol de biomassa. Portanto, é um novo mercado se abrindo”, analisa.

SJC ESPERA AUMENTAR PRODUÇÃO

Algumas empresas estão se destacando na produção de etanol de milho. Uma delas é a SJC Bioenergia, que tem uma planta flex desde 2016. Atualmente, a produção de etanol da companhia se divide em duas unidades: São Francisco, em Quirinópolis, e Rio Dourado, em Cachoeira Dourada, ambas em Goiás. São 620 mil m³, sendo 160 mil m³ de etanol de milho processados pela Unidade São Francisco.

De acordo com Alisson Venturini Colonhezi, gerente de Processos Industriais da SJC Bioenergia, a unidade pretende expandir a produção a partir do milho nos próximos anos. “A perspectiva é que passemos de 380 para mais de 500 mil t de milho/ano” relata. Segundo ele, com implementação da unidade de etanol de milho a SJC Bioenergia tem conseguido acumular receita nos meses da entressafra da cana – de dezembro a março – com a diversificação de produtos e de mercados, otimização do ativo cana, entre outros.
Além disso, ele espera que em breve seja possível a produção do combustível 2G. “No futuro, acredito que será possível e viável a produção desse tipo de etanol de milho. A fibra da planta é uma boa fonte para etanol de 2ª geração. Nos EUA, há tecnologia para GEN 1.5, que deve vir antes daquela por demandar um grau de investimento menor”, finaliza.

MILHO: CUSTO DE PRODUÇÃO

No começo do ano, o Pecege fez uma análise, considerando a safra 2018/19, com ênfase nos custos de produção do etanol de milho no Brasil em usinas flex, acrescentado de uma comparação entre os custos de produção do etanol a partir da cana versus milho.

“Os dados apresentados correspondem à média ponderada pela moagem de milho de duas usinas flex para a safra 2018/19. Estas unidades são consideradas do tipo flex integrada-dedicada. As duas empresas da amostra foram responsáveis por 33,74% do volume de etanol de milho produzido na safra 2018/19 na região Centro-Sul do País, sendo uma localizada em Goiás e a outra em Mato Grosso”, comenta o gestor de Projetos do Pecege.

Os resultados dos cálculos, que incluem a remuneração de todos os fatores de produção, tais como terra, trabalho e capital, mostram que para cada tonelada de milho processado foram produzidos 399,27 l de etanol – principalmente o etanol hidratado carburante (88,85%); 13,74 l de óleo bruto; 110,58 Kg de DDG e 112,80 Kg de WDGS.

De acordo com o relatório, em 2018, segundo dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), enquanto as usinas de cana operaram com 81% de sua capacidade produtiva, as usinas flex operaram com um nível de utilização da capacidade instalada de 95,57%, indicando um menor nível de ociosidade nestas plantas comparativamente àquelas que operaram apenas com cana.

“O processamento do milho dá origem a outros produtos, entre os quais, o óleo de milho e os utilizados como proteína para nutrição animal. Dessa forma, uma das vantagens da produção de etanol de milho reside na diversificação de portfólio, através da comercialização de novos produtos/subprodutos”, afirma o pesquisador do Pecege.

Ainda de acordo com Torres, a receita líquida média das vendas das usinas flex totalizou o equivalente a R$ 53,78/Sc de milho na safra 2018/19. “O etanol é, destacadamente, o produto derivado do milho com maior geração de receita, correspondendo a cerca de 90% do faturamento e, naturalmente, os subprodutos são uma fonte secundária de geração de caixa”, adiciona.

A boa remuneração obtida pelas usinas flex é resultado da estratégia de produção e comercialização do etanol de milho durante a entressafra de cana. “Eles se aproveitam dos preços elevados que são registraram na medida em que a maioria das usinas de cana se encontra parada para manutenção, o que leva a uma redução substancial na oferta de etanol com efeitos sobre o preço do biocombustível”, acrescenta Torres.

Ainda existem oportunidades para incremento da receita obtida com a destilação do etanol de milho, em especial, através do aumento da produção e comercialização de subprodutos em usinas, podendo chegar a um share de 14,4%. “No caso das duas usinas flex da presente análise, as margens econômicas obtidas com o processamento do milho foram de cerca de 23,87%. Fica evidente a vantagem econômica na produção de etanol de milho nas condições e características apresentadas”, afirma Torres.
Com estes resultados, segundo o Pecege, o etanol produzido a partir de milho nas usinas flex mostra-se relevante para a superação dos desafios do setor sucroenergético, o qual vivenciou baixos níveis de rentabilidade ao longo das últimas safras. “Nessa perspectiva, as usinas flex têm se mostrado uma alternativa promissora para assegurar a rentabilidade da produção de etanol, particularmente num contexto de pressão crescente sobre os custos de produção nesta atividade.”

Para um dado nível de preço de venda do etanol, sendo a matéria-prima o principal componente do custo de produção do combustível, a manutenção de boas margens econômicas condiciona-se a uma dinâmica favorável de preços do milho que, sendo uma commodity, é normalmente determinada no mercado internacional.

Em uma simulação das margens econômicas da produção de etanol de milho em usinas flex, considerando a alteração apenas de dois parâmetros: o preço líquido de comercialização do etanol (R$/litro) e o preço de aquisição do milho posto na usina (R$/Sc) – e mantendo-se as demais variáveis constantes, o Pecege mostra que a variação no preço do milho é extremamente relevante e possui um impacto direto no custo de produção do etanol, reforçando a ideia de um modelo de negócio fortemente dependente do preço da matéria-prima e dos preços de comercialização do biocombustível.

“Por exemplo, se assumirmos um preço líquido de comercialização do etanol a R$ 1.707,60/m³, – o qual equivale ao preço médio de comercialização apurado até dezembro de 2019 –, o preço de break-even para aquisição do milho é de R$ 35,29/Sc, ratificando a observação de que esse empreendimento só faz sentido em regiões com oferta de milho abundante e barata”, destaca Torres.

A CANA PERDEU COMPETITIVIDADE?

Sendo o etanol um resultado do processo de destilação de um produto homogêneo, para comparar a competividade entre o milho e a cana deve-se levar em conta tanto aspectos agrícolas como industriais em termos de rendimento e custo de produção. Neste sentido, a produtividade média da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil foi de 74,32 t/ha na safra 2018/19. No mesmo período, a produtividade do milho foi de 6,20 t/ha. Quando se avalia o rendimento industrial, por outro lado, a partir de uma t de milho foram produzidos cerca de 399,44 l de etanol, em oposição aos 82,26 l obtidos a partir de uma t de cana.

Como resultado, o etanol produzido a partir da cana-de-açúcar rendeu, em média, 6,11 mil L/ha, enquanto o de milho rendeu 2,48 mil L/ha, ou seja, apesar do rendimento industrial do etanol produzido a partir do milho ser quase cinco vezes maior, o produzido pela cana acaba apresentando um rendimento por hectare cultivado 2,5 vezes superior aquele. Ou seja, seriam necessários 2,5 ha de milho para produzir a quantidade de etanol que um hectare de cana-de-açúcar produz.

Não obstante, quando o assunto é o maior rendimento da cana na produção de etanol por unidade de área cultivada, sob a ótica econômica – isto é, ao envolver os custos de produção ou de aquisição de ambas as matérias-primas –, a situação é distinta.

“As usinas que processaram milho para produção de etanol adquiriram a matéria-prima, em média, por R$ 29,79/Saca – equivalente a R$ 496,50/t. Esse valor implica num custo da matéria-prima para a produção de etanol hidratado de R$ 1,24/litro. Isso significa dizer que, do custo total de produção do etanol hidratado, o milho respondeu por R$ 1,24/litro”, explica Torres em relatório.

Em alternativa, o custo médio de produção da cana-de-açúcar própria foi de R$ 122,28/t na safra 2018/19. Neste caso, esta respondeu por R$ 1,49/l no custo total de produção do etanol hidratado. O milho como matéria-prima para a produção de etanol foi cerca de 20% mais barato que a cana por unidade de etanol produzido, sinalizando que ele rendeu etanol mais barato que a cana na safra 2018/2019.

“Dado o preço de aquisição do milho e o seu rendimento industrial, o custo de produção da cana-de-açúcar precisaria ser reduzido para aproximadamente R$ 102 por t, de forma que ambas as matérias possuam o mesmo custo unitário em relação à matéria-prima na produção de etanol”, analisa Torres.

Uma análise comparativa realizada junto à 88 unidades mostra o custo de produção do etanol hidratado em duas situações: a) etanol de milho produzido em usinas flex; e b) etanol em usinas que só processam cana. O estudo mostra que o custo industrial do milho foi de R$ 383,60/m³ de etanol hidratado, sendo mais oneroso do que a operação com a cana-de-açúcar.

“A razão para a diferença está no fato de, no caso desta última, os açúcares já estarem disponíveis na biomassa. No entanto, em matérias-primas como o milho, é preciso fazer a conversão do amido em açúcares através de um processo enzimático a altas temperaturas. Desta forma, o processamento industrial é mais complexo ante a cana para a produção de etanol, apresentando um custo industrial mais elevado”, explica o pesquisador do Pecege.

Apesar do custo operacional (Opex) na etapa industrial ser superior ao da cana, a situação é adversa em termos de Capex. O processamento do milho apresenta um Capex industrial menor. Torres explica que uma das razões para tal diferença decorre do fato de o etanol de milho poder ser produzido através de investimentos incrementais à estrutura já existente de cana. “Assim, com pouco menos da metade do valor do investimento de uma nova planta industrial de cana (greenfield) é possível instalar uma planta anexa de milho, o que permite dobrar a produção”, enfatiza Torres.

FUTURO: AUMENTO DE OFERTA

O etanol de milho vem ganhando espaço na matriz energética nacional e fica evidente que haverá uma expansão da sua oferta nos próximos anos. No entanto, é importante destacar que a sua produção só será viável em regiões que congreguem duas características concomitantes: 1) abundância e oferta de milho a preços competitivos e 2) demanda pelos subprodutos que geram proteína para nutrição animal.

“Os produtores de etanol de milho no Brasil se tornaram competitivos particularmente pela conjunção de alguns elementos: 1) o aumento da produtividade média na região Centro-Oeste do País na última década, com crescimento médio anual de 5,22; e 2) a redução da produtividade agrícola da cana-de-açúcar – queda média anual de 0,48% na última década – acompanhado de expressivos aumentos nos custos de produção”, destaca Torres.

Apesar de o etanol de cana-de-açúcar possuir vantagem ambiental, pois sequestra mais carbono em relação ao de milho, o segundo vem conquistando o espaço no mercado doméstico, em especial na Região Centro-Oeste do País. “Fica evidente a importância de se fazer investimentos na recuperação da produtividade da cana-de-açúcar, de forma que o Brasil se torne o maior produtor global de biocombustíveis tanto a partir de cana quanto de milho”, conclui.

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