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Montadora chinesa GAC, promete 15 carros nacionais e motor híbrido flex até 2030
A montadora afirma que investe R$ 120 milhões em parceria com universidades e quer ter fábrica já em 2025
A montadora chinesa GAC disse que o Brasil será prioridade. De acordo com Alex Zhou, CEO da montadora no país, a nova marca, que já havia anunciado aporte de R$ 5,8 bilhões no país, afirmou que assinou um acordo com três universidades brasileiras para a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no país, com o primeiro fruto sendo um motor híbrido flex.
Conforme reportagem do Globo Esporte,serão R$ 120 milhões aplicados só nesta área. As parceiras serão as universidades federais de Santa Catarina (UFSC), Santa Maria (UFSM) e Estadual de Campinas (Unicamp). De acordo com Zhou, o motor híbrido flex terá três etapas. A inicial vai adaptar os propulsores atuais para a gasolina brasileira e depois para o etanol. Em uma segunda fase eles serão montados no Brasil, quando a empresa já estiver com a fábrica pronta. Por fim, toda a produção deverá ser nacional.
O centro de pesquisa e desenvolvimento da GAC também pretende adaptar tecnologias autônomas para a realidade do Brasil. “Nós já temos na China uma tecnologia de vanguarda que queremos trazer para cá, mas entendemos que a realidade no Brasil é diferente da China”, disse o CEO.
As operações da marca começam no primeiro semestre do ano que vem com cinco modelos e mais dois antes do fim do ano, mas eles não foram especificados. A Autoesporte já apurou que inicialmente chegam os SUVs GS3 e GS4, o SUV híbrido plug-in ES9 e outros quatro elétricos da submarca Aion: o hatch compacto UT, o sedã médio RT e os SUVs Aion V e Hiptec HT.
Ao mesmo tempo que vai importar estes carros, a GAC já trabalha em ritmo acelerado para definir onde será sua fábrica. Zhou contou que está visitando diversos lugares, mas que a possibilidade mais forte é a de ter uma linha de montagem já pronta para ser adaptada e começar a produzir ainda em 2025. Uma das possibilidades é que a montadora fique com a unidade de Indaiatuba, que a Toyota não mais irá utilizar.
“Estamos vendo várias possibilidades, pois o Brasil não é fácil. Vamos com paciência para o mercado”, disse Zhou. “E eu não sei se será só uma fábrica. Podem ser duas ou três. Nosso plano é ter 15 modelos fabricados no Brasil nos próximos cinco anos”.
Com informações de Globo Esporte
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