Home Últimas Notícias Opep vê maior oferta de combustíveis do Brasil em 2025, com maior produção desde 2023
Últimas Notícias

Opep vê maior oferta de combustíveis do Brasil em 2025, com maior produção desde 2023

Compartilhar

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ampliou sua projeção para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil em 2025, em relatório mensal publicado nesta quarta-feira, 14. O cartel apontou que a produção brasileira aumentou no mês de março e alcançou o maior nível em quase dois anos.

A Opep espera que a oferta de combustíveis líquidos do Brasil suba cerca de 165 mil barris por dia (bpd) neste ano, para uma média de 4,3 milhões de bpd. No último relatório, a expectativa era de alta de 100 mil bpd.

O cartel destaca que o aumento de 65 mil bpd reflete previsão de aceleração na produção de diversos campos de petróleo bruto, mas pode sofrer atrasos com problemas operacionais.

Para 2026, a Opep ainda projeta aumento na oferta de 200 mil bpd, a 4,5 milhões de bpd, inalterada na comparação ao relatório anterior.

A produção brasileira de petróleo bruto subiu 130 mil bpd em março, à média de 3,6 milhões de bpd, segundo o cartel. Isso impulsionou a produção total de combustíveis líquidos no mesmo mês, para uma média de 4,4 milhões de bpd, maior nível desde dezembro de 2023 e 300 mil bpd acima do registrado em igual período do ano anterior. As produções de gás natural líquido (GNL) e biocombustíveis permaneceram inalteradas.

O Brasil continua como um dos quatro países de fora da Opep que mais deverão impulsionar o avanço da oferta global de combustíveis líquidos em 2025, lista que inclui EUA, Canadá e Argentina.

Economia brasileira

A Opep deixou inalteradas as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil nos próximos dois anos, prevendo alta de 2,3% em 2025 e de 2,5% em 2026. O cartel prevê efeitos apenas marginais das tarifas dos EUA neste ano e aceleração posterior da economia com impacto positivo de reformas fiscais, retomada do consumo doméstico e flexibilização da política monetária.

O relatório projeta que a inflação ficará elevada em torno de 5% ao longo do ano, apoiada pelo real mais fraco e pela persistência dos preços de serviços. Em resposta, o banco central do Brasil terá que manter a postura restritiva, com possibilidade de novas altas de juros para ancorar expectativas inflacionárias, mesmo sob o risco de queda da inflação abaixo da meta no futuro.

Reuters

Compartilhar
Artigo Relacionado
Últimas Notícias

GAFFFF 2025 reúne mais de 30 mil pessoas no Allianz Parque e reforça conexão entre o campo e a cidade

Com a presença de cinco governadores, lideranças do setor no Brasil e...

Últimas Notícias

Raízen prorroga inscrições para Programa Talentos, com 600 vagas de estágio e aprendiz

Programa Talentos Raízen tem inscrições com prazo prorrogado até 15 de junho;...

Últimas Notícias

Agência dos EUA propõe aumento de biocombustíveis para mistura em 2026 e 2027

O governo Donald Trump propôs nesta sexta-feira, 13, aumentar a quantidade de...

Últimas Notícias

Produção de etanol nos EUA avança 1,4% na semana, para 1,12 milhão de barris por dia

A produção média de etanol nos Estados Unidos foi de 1,12 milhão...