Home Últimas Notícias Para ministro do Mapa, descarbonização deve ser prioridade
Últimas Notícias

Para ministro do Mapa, descarbonização deve ser prioridade

Share
Foto: Guilherme Martimon/Mapa
Share

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já começou a discutir novos modelos de financiamento para a adoção de práticas de produção sustentável. Segundo a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Renata Miranda, a ideia é aproximar o produtor, o setor privado e os interessados na capacidade que o Brasil tem em mitigar a emissão de carbono.

“Vamos modelar uma prática de crédito que vai disponibilizar taxas de juros menores quanto maior for o apetite do produtor em adotar tecnologias sustentáveis. Podemos ser protagonistas desse mercado no mundo através da descarbonização da agricultura. Temos muito a trabalhar mas com certeza temos muito a produzir nesse setor”, disse a secretária. O tema foi debatido nesta quinta-feira (26) em reunião com o diretor do Earth Innovation Institute, Daniel Nepstad, e Guilherme Quintella, da Taxo Agroambiental.

Para o ministro Carlos Fávaro, a descarbonização da agricultura brasileira deve ser implementada com prioridade no país. “É a contemporaneidade do Ministério da Agricultura, que eu quero deixar como legado”, comentou Fávaro.

O sequestro do carbono no solo depende de fatores como cobertura vegetal, práticas de manejo e classes de solo. A adoção de práticas agrícolas sustentáveis como o Sistema de Plantio Direto e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta pode aumentar o estoque de carbono do solo, reduzindo a liberação do gás carbônico na atmosfera.

O Brasil pode ser uma liderança global na descarbonização da produção de alimentos, na avaliação de Nepstad. “O Brasil está muito bem posicionado, todas as ferramentas e oportunidades estão aí e está na hora de implementar isso. Hoje existem oportunidades de conseguir o financiamento e os sinais do mercado necessários para fazer essa transição”.

Para Quintella, o Brasil deve avançar na busca de procedimentos de quantificação de e identificação do carbono no solo. “É muito importante que o Brasil avance nessas discussões, especialmente no carbono do solo do Cerrado, onde o Brasil domina essa tecnologia com maestria. O papel da Secretaria e do Mapa é enorme na identificação e na qualificação desses padrões de sequestro de carbono”, disse. O assessor especial do Mapa Carlos Augustin também participou da reunião.

Share
Artigo Relacionado
Últimas Notícias

Atvos reforça compromisso com desenvolvimento profissional de mulheres no setor sucroenergético

No mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, empresa...

Últimas Notícias

Unem e ApexBrasil apresentam DDG e DDGS brasileiros para mercado asiático

Missão, chamada “Brazilian Distillers Grains” e resultado de parceria entre as entidades,...

Últimas Notícias

Usina Lins deve moer 4,29 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2025/26

A Usina Lins, localizada na cidade paulista homônima, estima que irá moer...

DestaqueÚltimas Notícias

Etanol: vendas atingem 2,8 bilhões de l em fevereiro, alta de 1,15%

Até primeiro de março, a moagem atingiu 614,69 milhões de toneladas, queda...