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Petróleo fecha em alta com expectativa por acordo comercial entre EUA e UE

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Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 24, após três dias seguidos de queda, enquanto investidores aguardam uma possível decisão das negociações entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos.

O mercado digeriu ainda informações da mídia internacional de que o governo americano deve permitir que a Chevron recupere sua capacidade de extrair petróleo na Venezuela.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro avançou 1,35%, a US$ 66,13 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve alta de 0,78% (US$ 0,53), a US$ 68,36 o barril.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que tanto a UE como a Coreia do Sul estão sob forte pressão para firmar novos acordos com o país antes do prazo de 1º de agosto, após o pacto firmado com o Japão. Contudo, ele explicou que o presidente americano, Donald Trump, alertou os europeus de que, sem um entendimento, a alíquota para o bloco será de 30%.

O governo americano irá permitir que a Chevron recupere sua capacidade de extrair petróleo na Venezuela, segundo o The Wall Street Journal.

Os detalhes do acordo ainda não estão claros, mas seguem discussões recentes envolvendo o presidente dos EUA e o secretário de Estado, Marco Rubio, e ocorrem em meio à troca de prisioneiros da semana passada que libertou todos os dez americanos restantes que estavam detidos pelo governo venezuelano.

Embora distante das máximas alcançadas no auge do conflito entre Israel e Irã, o petróleo WTI continua a ser negociado acima de US$ 65 o barril, em meio a preocupações de que a guerra no Oriente Médio volte a escalar e possibilidade de sanções muito rigorosas à Rússia, o que, em conjunto, poderia reduzir drasticamente a oferta, aponta a TD Securities.

A esperança de um acordo comercial abrangente entre a administração Trump e os principais parceiros comerciais, além da forte demanda sazonal, está mantendo os preços globais da commodity relativamente elevados, acrescenta o banco canadense.

Reuters/Thais Porsh

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