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Preços do açúcar fecham em baixa após máxima de oito meses

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Após duas temporadas consecutivas de superávit mundial de açúcar, a safra 2019/20 pode registrar déficit.

Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa nesta terça-feira (3) após terem atingido a máxima para 8 meses na bolsa de Nova York. Muitos players voltaram ao mercado, segundo analistas, a fim de anteciparem suas vendas, o que pressionou os preços para baixo em todas as telas.

O vencimento março/21 para o açúcar bruto, negociado na ICE, de Nova York, desvalorizou 25 pontos, negociado em 14.72 centavos de dólar por libra-peso. Já a tela para maio/21 recuou 21 pontos, negociada em 13.67 cts/lb. Os demais contratos caíram entre 11 e 19 pontos.

Em Londres o açúcar branco também fechou desvalorizado em todos os lotes. A tela para dezembro/20 foi comercializada em US$ 396,80 a tonelada, queda de 5,30 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela para março/21 recuou 4,10 dólares, negociada em 398,70 dólares a tonelada. As demais telas recuaram entre 2,21 e 4,40 dólares.

Segundo analistas ouvidos pela Reuters, “as usinas brasileiras seguem considerando vantajosa a fixação de preços de vendas futuras nos níveis atuais do mercado, já que o real segue próximo de uma mínima de cinco meses frente ao dólar”.

O açúcar no Brasil

No mercado interno o açúcar fechou mais um dia em alta pelo indicador Cepea/Esalq, da USP, com a saca de 50 quilos do tipo cristal negociada em R$ 100,84, contra R$ 100,61 da véspera, alta de 0,23% no comparativo entre as datas.

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