Home Sem categoria Setor sucroenergético precisa de medidas emergenciais para evitar colapso
Sem categoria

Setor sucroenergético precisa de medidas emergenciais para evitar colapso

Apesar do momento complicado que o setor sucroenergético vive, com a queda dos preços e da demanda pelo etanol, a expectativa é que ações como a retirada do Pis/Cofins, a volta da Cide, o financiamento de estocagem, e depois disso, o retorno das atividades do país, serão capazes de tirar o setor da dificuldade em que ele se encontra hoje. Essa é a opinião de Alexandre Mendonça de Barros, sócio e consultor da MB Agro.
Compartilhar

Em reunião online realizada ontem 05, pelo Comitê de Agroenergia da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), presidido por Jacyr Costa, e que reuniu diversos representantes do setor sucroenergético, o deputado Itamar Borges, presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista (SP-AGRO), clamou por medidas emergenciais para o segmento sucroenergético.

“O etanol é um dos produtos mais impactados pela crise do Coronavíris e o setor clama por medidas emergenciais para garantir o funcionamento de toda uma cadeia produtiva”, disse o deputado Itamar Borges, ao frisar a necessidade de ações de socorro para evitar o colapso na atividade.

Além disso, ele destacou a importância do setor sucroenergético para a economia do país. “É uma tecnologia brasileira, referência no mundo todo, por ser uma energia renovável, menos agressiva ao meio ambiente. Por isso, precisamos garantir mais competitividade para o etanol perante a gasolina especialmente neste momento.”

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Eduardo Sampaio, falou sobre medidas emergenciais de apoio ao setor em função da atual pandemia; e o diretor de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, destacou a evolução e perspectivas do programa Renovabio.

Itamar Borges também enviou ofício ao Governo do Estado solicitando mais estudos para o setor. “É preciso unir esforços para que o setor continue movimentando a economia e contribuindo para a geração de emprego e renda”, diz o deputado.

O etanol tem sido vendido abaixo de seu valor de custo e, se isso continuar, usinas serão obrigadas a interromper a safra que mal começou, com efeitos impensáveis para uma cadeia que envolve produtores de cana, fornecedores de máquinas e insumos, cooperativas e colaboradores em mais de 1200 cidades brasileiras. São 370 usinas e destilarias, 70 mil fornecedores de cana-de-açúcar, num total de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos que estão sob ameaça iminente.

Representantes do setor pedem, entre outras medidas emergenciais: a instituição de um programa de warrantagem (uso de produto como garantia em empréstimo); a isenção temporária da carga tributária federal aplicada ao etanol hidratado – PIS/COFINS; a restituição da competitividade do etanol, também temporariamente, via incremento da CIDE. O setor aguarda uma resposta do Governo Federal e a expectativa é de que as medidas pudessem ser oficializadas separadamente já que demandam trâmites burocráticos distintos.

Compartilhar
Artigo Relacionado
Renovabio
Sem categoria

MME abre consulta pública sobre metas de descarbonização do RenovaBio para 2026-2035

O Ministério de Minas e Energia (MME) abriu nesta quinta-feira (11) a...

MercadoSem categoria

Conab mantém projeção de recorde de produção de grãos em 2024/25

Companhia estima colheita de 322,4 milhões de toneladas, volume 8,2% maior do...

AgrícolaSem categoriaÚltimas Notícias

Monitoramento de produtividade de cana-de-açúcar com o uso do NDVI

A cana-de-açúcar é uma das principais culturas agrícolas do Brasil e de...

Sem categoria

Cbios: Governo pretende transferir regulação de títulos

A responsabilidade sobre a regulação financeira dos Cbios (Créditos de Descarbonização) poderá...