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UNICA destaca potencial da cana em webinar sobre bioenergia

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O presidente da UNICA, Evandro Gussi, participou nesta terça (08) do webinar Bioenergy for Sustainable Development, promovido pela UNDESA (Departamento das Nações Unidas para Assuntos Econômicos e Sociais), Sustainable Water and Energy Solutions e Asociación de Azucareros de Guatemala (ASAZGUA). Gussi abordou o panorama da bioenergia da cana-de-açúcar no Brasil.

“Nosso foco na próxima década é o combate ao aquecimento global com redução das emissões de CO2. Visamos passar de uma indústria sustentável para uma indústria de sustentabilidade, com boas práticas, mas também produtos e serviços derivados do nosso trabalho”, destacou.

Além dele, participaram do painel Marcos Penido, secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, Luis Miguel Paiz, diretor geral da ASAZGUA, Sylvia Tramberend, pesquisadora de Grupo, Pesquisa em Segurança Hídrica, Programa de Biodiversidade, Recursos Naturais (IIASA — Áustria) e Federico Vallés, coordenador de Energia Elétrica do Canal de Isabel II (Espanha).

Gussi apresentou as perspectivas de futuro do setor sucroenergético. Ele destacou a excelência do Brasil no etanol com produção anual de 35 bilhões de litros e potencial de ampliação de 50% utilizando a mesma área plantada nos próximos anos. Desde 2003, o etanol evitou a emissão de 556 milhões de toneladas de CO2, o que seria equivalente ao plantio de 4 bilhões de árvores. O presidente da UNICA destacou ainda que o uso do biocombustível é uma das maiores prioridades de países como a Índia para reduzir a emissão de CO2 nos transportes. O Brasil vem contribuindo com o país asiático compartilhando resultados de políticas públicas e boas práticas.

O RenovaBio, Política Nacional de Biocombustíveis, também recebeu destaque. A iniciativa vem estimulando a expansão do mercado doméstico de biocombustíveis, com utilização de combustíveis mais limpos. “A iniciativa tem ótimos efeitos no setor, pois premia aqueles que conseguem produzir dentro das práticas ESG. Quanto mais eficiente for a produção, mais CBios serão emitidos. Isso premia aqueles que fazem sua lição de casa”, explicou. Para o presidente da UNICA, o programa reconhece os benefícios dos biocombustíveis, ampliando a produção de mais energia limpa, reduzindo emissões e estimulando a eficiência do setor.

Evandro Gussi destacou ainda o programa Etanol mais Verde, iniciativa pioneira firmada entre o Governo de São Paulo e o setor sucroenergético paulista visando consolidar o desenvolvimento sustentável do setor no estado. Em pouco mais de 10 anos, o programa auxiliou na redução do uso de água, capacitação da mão de obra, redução de emissões e aumento na proteção e restauração de áreas ciliares.

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