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Com nova caldeira, Usina São José da Estiva amplia produção de energia

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A Usina São José da Estiva adquiriu uma nova caldeira para produção de vapor, que deverá entrar em operação regular em abril de 2025.

Segundo Marco Antonio Cardoso de Toledo, gerente Industrial da companhia, a Estiva já contratou a engenharia mecânica, responsável por todos os estudos de instalação e interligação da nova caldeira à planta da empresa, que será fornecido pela Caldema.

“Esse projeto é relativamente complexo, exigindo ainda a contratação das engenharias nas competências civil, elétrica e automação. Contratamos ainda empresa inspetora, responsável pelo acompanhamento desde a fabricação e até o final da montagem, nos garantindo que todos os parâmetros técnicos sejam respeitados”, explica.

A nova caldeira vai iniciar a operação produzindo vapor com a pressão de 42 kgf/cm² e temperatura de 420 °C, estando já preparada para um segundo momento, em que deverá trabalhar com a pressão de 67 kgf/cm² e temperatura de 520 °C, quando ocorrer a expansão da cogeração de energia elétrica.

Marco Antonio explica que o processo é complexo. “O cronograma de implantação do projeto, ainda em elaboração, prevê algumas atividades durante as entressafras 2023 para 2024 e de 2024 para 2025”.

A nova caldeira substituirá as caldeiras 3, em operação desde 1977, e 4, instalada em 1982 -, que hoje operam com as produções de 70 tvh e 60 tvh, respectivamente, sendo que ambas trabalham com a pressão de 18,8 °C.

“A substituição se faz necessária porque a falha em qualquer uma delas, compromete o andamento da safra. Com a disponibilidade de 4 milhões de toneladas de cana a processar, não podemos correr este risco”, alerta Marco Antonio.

O gerente lembra que a produção e implantação de um equipamento assim pode levar até dois anos, o que impacta no sistema de gestão e nas demandas de crescimento que a empresa tem.

“Com esta implantação o parque industrial da Estiva estará bastante robusto, para o desafio de muitas safras de sucesso pela frente. Como ganho adicional, a partir do início de operação da nova caldeira, teremos condições de operar nosso gerador 6 a plena carga, que hoje trabalha com ociosidade por não ter vapor suficiente para alimentá-lo”, finaliza.

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