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Centro-Sul brasileiro deve reduzir 1% da safra de cana-de-açúcar em 2017/18, afirma INTL FCStone

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Após anos com renovação abaixo do ideal, a idade média dos canaviais continua aumentando no Centro-Sul, o que deve ter forte efeito negativo sobre a produtividade agrícola na safra 2017/18, que tem início em abril/17. Segundo expectativas da INTL FCStone, a moagem do próximo ciclo está projetada em 1,1% abaixo da estimativa para 2016/17 [de 597,4 milhões de toneladas] e 4,4% de queda em relação ao recorde de 2015/16. Com isso, fecharia em 590,8 milhões de toneladas.
 
O contexto utilizado pela consultoria para o cálculo do número indica fartura de chuvas nos primeiros três meses de 2017, podendo se estender até o segundo trimestre. "Caso esta previsão se concretize, o risco maior é de que canaviais sofram com chuvas em excesso e falta de luminosidade do que com secas, como ocorreu este ano. Precipitação forte em março e abril também pode atrasar o início da safra ainda mais do que já era previsto em vista da redução da disponibilidade de cana bisada", explica o Analista de Mercado da INTL FCStone em relatório, João Paulo Botelho.
 
Quanto à área, o mais provável é que os aumentos pontuais identificados em algumas plantações sejam compensados com o aumento da área de renovação esperado para 2017, levando a variação mínima na área colhida.
 
Destaca-se que é esperada manutenção da concentração de açúcares em 133,3 Kg/t, o que levaria o ATR total da safra 2017/18 para 78,8 milhões de toneladas, 1,1% abaixo da 2016/17.
 
Em relação ao mix açucareiro, projeta-se 47,5%, o que levaria à produção de 35,7 milhões de toneladas do produto, 0,9% acima do volume estimado para a safra 2016/17, que já é um recorde para o Centro-Sul.
 
"Com o aumento do mix açucareiro e redução do ATR total, é provável que os preços do etanol continuem elevados na próxima safra, o que levaria a nova redução na procura pelo biocombustível nos postos, a não ser que ocorra grande inversão no mercado internacional de combustíveis", indica Botelho.
 
Desta forma, a INTL FCStone espera que o hidratado continue sendo o único produtor com volume reduzido de produção, projetado em 13,2 bilhões de litros, 7,7% abaixo de 2016/17 e a menor desde 2012/13. Essa redução na participação do hidratado na procura por combustíveis do ciclo Otto deve dar força para a demanda por anidro, cuja taxa de mistura na gasolina C está em 27%. Com isso, projeta-se produção do aditivo em 11 bilhões de litros, 4% acima da safra atual e também representando um novo recorde para o Centro-Sul.
 
Fonte: Assessoria de Imprensa INTL FCStone
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