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Açúcar: Pine – centro-sul produziria menos se Petrobras tivesse reajustado antes a gasolina

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Estudo do Banco Pine aponta que se a Petrobras tivesse adotado a atual política de reajuste da gasolina quatro anos atrás o Centro-Sul do Brasil teria produzido mais etanol e menos açúcar. Segundo a análise, os preços do petróleo em níveis elevados puxariam para cima tanto as cotações de gasolina, que na prática ficaram congeladas, quanto as de etanol. "Claramente, essa maior atratividade (por combustíveis) se traduziria em uma produção maior de etanol e menor de açúcar", resumiu Lucas Brunetti, que assina o documento divulgado nesta quarta-feira.

De acordo com o banco, se a nova política de preços da Petrobras estivesse em vigor em 2012 a produção de açúcar em 2012/13 seria de 30,6 milhões de toneladas, e não 34,2 milhões de toneladas. Na safra seguinte, seriam 31,6 milhões de toneladas, contra 35,3 milhões de toneladas de fato registradas. Já em 2014/15, o volume poderia ter sido de 26,8 milhões de toneladas, e não de 30,5 milhões de toneladas. Em 2015/16, por sua vez, seriam 31 milhões de toneladas, e não 30,5 milhões de toneladas.

Para o Brasil, maior consumidor de etanol, a mudança seria positiva. Já para países consumidores do açúcar brasileiro nem tanto. Segundo o Pine, uma menor produção no Centro-Sul do Brasil levaria o mundo a registrar déficit na oferta de açúcar antes de 2015/16. Conforme o banco, isso poderia ter ocorrido ainda em 2013/14, com um déficit de 2,3 milhões de toneladas, ao contrário do superávit de 1,4 milhão de toneladas que se viu. O primeiro déficit em cinco ciclos acabaria sendo observado, de fato, em 2015/16, com algo perto de 8 milhões de toneladas.


Fonte: Agência Estado

 

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