Os preços do açúcar caíram mais uma vez na bolsa de Nova York, na tarde de ontem (10). Segundo informações dos analistas consultados pelo jornal Valor Econômico, embora as perspectivas apontem uma safra mais alcooleira no Brasil, portanto com menor produção de açúcar, a oferta da commodity no cenário mundial é grande.
“Na Índia, segundo maior produtor global de açúcar, a produção entre outubro e dezembro do ano passado ficou 26% superior ao registrado em igual período de 2016, de acordo com a indústria local”, informou a nota do Valor de hoje (11).
Na bolsa norte-americana, o vencimento março/18 fechou cotado a 14.65 centavos de dólar por libra-peso, queda de oito pontos. Na tela maio/18, a desvalorização foi de cinco pontos, com contratos firmados em 14.72 centavos de dólar por libra-peso. Os demais negócios caíram entre um e três pontos.
O mercado do açúcar também teve desvalorização em todos os lotes na bolsa de Londres. As cotações para março/18 fecharam negociadas a US$ 387,60, queda de 2,00 dólares. Na tela maio/18, a commodity foi comercializada a US$ 388,80, baixa de 40 cents de dólar. Os demais vencimentos tiveram retração entre 30 e 90 cents de dólar.
Mercado doméstico
No Brasil, os preços do açúcar caíram pela quarta vez consecutiva, de acordo com os índices levantados pelo Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi negociada a R$ 64,35, queda de 1,03% em comparação ao dia anterior.
Etanol hidratado
O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas, caiu pela primeira vez no ano, segundo o marcador da Esalq/BVMF. O biocombustível foi comercializado a R$ 1.913,00, desvalorização de 0,31% em relação aos preços praticados na véspera.
Fonte: Agência UDOP de Notícias