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Plano Rota 2030 será anunciado neste mês
O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, informou ontem que o ministério está finalizando o texto com o Rota 2030 e que o plano será anunciado neste mês.
O principal entrave é sobre a concessão de R$ 1,5 bilhão do governo para que as montadoras invistam em pesquisa e desenvolvimento. O tema, segundo o ministro, está em discussão com o Ministério da Fazenda, que se prolonga há nove meses, mas ele acredita que o valor deve ser aprovado.
O anúncio foi feito ontem durante apresentação das obras de expansão do complexo industrial da Chevrolet, em São Caetano do Sul (SP).
O Rota 2030 é aguardado pela indústria automotiva como substituto do Inovar-Auto, que vigorou até o final de 2017 e estabelecia incentivos e deduções fiscais paras as fabricantes a medida que investissem em inovação e tecnologia.
Antes da entrevista do ministro, enquanto Lima estava sentado no palco da cerimônia, o presidente da General Motors para o Mercosul, Carlos Zarlenga, reclamou da lentidão do governo federal para anunciar o Rota 2030.
“É fundamental que tenhamos fundamentos para continuar a crescer e investir”, disse Zarlenga. O executivo afirmou que para a montadora seguir investindo precisa ter condição de saber como será o futuro. “Contamos que isso se resolva rapidamente”, afirmou.
A demora para o início do plano gera reclamações constantes das montadoras, pois elas avaliam que o atraso pode atrapalhar os investimentos previstos até 2022. Somados, os aportes chegam a R$ 16,7 bilhões.
Verdes – Outra medida do Mdic que aguarda desembaraço legal da Casa Civil é a redução do IPI para veículos híbridos e elétricos. Segundo o ministro, o texto foi entregue para subchefia de assuntos jurídicos da presidência.
Eles estão acertando o texto e alterando para a forma de decreto, afirmou o ministro.
A redução será de 25% para 7%, que é a mesma alíquota aplicada para carros com motor 1.0. Há quase um mês o ministro disse que a redução seria anunciada até o início de fevereiro.
Fonte: Diário do Comércio
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