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Açúcar mexicano sai para o mundo após quase cumprir cota com EUA

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As exportações de açúcar do México estão se direcionando para o mercado internacional depois que as remessas enviadas para os EUA se aproximaram do limite estabelecido por um acordo bilateral, segundo o Rabobank International.

A oferta do México e as mudanças nos padrões comerciais ameaçam piorar o excedente global. Na segunda-feira, os contratos futuros do açúcar bruto em Nova York atingiram o menor patamar desde setembro de 2015. Os estoques mundiais deverão subir e atingir um nível recorde, e o crescimento da demanda diminuiu, em parte devido à preocupação maior que o açúcar gera em relação à saúde.

A expectativa é que o México chegue a exportar 1,085 milhão de toneladas aos EUA e 400.000 toneladas para outros lugares na temporada que começou em outubro, disse Pablo Sherwell, chefe de pesquisa sobre alimentos e agronegócio do Rabobank para a América do Norte em Nova York, em entrevista por telefone.

“É lógico esperar que o México exporte mais para outros países além dos EUA nesta temporada porque o acordo” limita as vendas aos EUA, disse Sherwell.

Dados do governo mexicano mostram que até 22 de julho as exportações subiram 12 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 990.643 toneladas, sendo que 3.337 toneladas foram para outros mercados além dos EUA.

A colheita que terminou recentemente, de 6,009 milhões de toneladas, superou a projeção de 5,9 milhões de toneladas do início da temporada, disse Sherwell. Na próxima temporada, a produção chegará perto de 6 milhões, disse.

As exportações mexicanas e centro-americanas estão “começando a competir mais agressivamente” contra o Brasil, maior produtor e exportador do mundo, principalmente fora da China, para evitar as tarifas de importação do país, disse James Liddiard, sócio da Agrilion Commodity Advisers em Nova York, em nota. Ele citou uma venda não confirmada de açúcar mexicano para o Canadá.

Os rivais viram o México como uma fonte “indesejável” de 4.064 toneladas em entregas para cobrir o término dos contratos futuros de julho em meio ao excedente, disse Michael McDougall, vice-presidente sênior da ED&F Man Capital Markets em Nova York, por e-mail. A valorização do peso e os preços internacionais fracos do açúcar podem impedir vendas mais agressivas, disse. (Bloomberg)

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