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Fixações do açúcar ganham fôlego com Índia trazendo NY com força acima dos 13 c/lp

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Mais 21 pontos no contrato de março e outros 23 no maio foram os ganhos nas telas mais curtas da ICE Futures

Ainda à espera de informações mais consistentes sobre a safra brasileira, que poderá ser menor ou igual a última em volume de cana e sob dúvidas a respeito do montante de açúcar na briga com o etanol, os negócios em Nova York abriram a semana precificando a Índia nesta terça (19). E as fixações de preços das exportações brasileiras voltaram a ganhar mais ímpeto, como já havia sido observada na sexta quando as telas saíram dos 13 c/lp.

Depois de um ganho na amarração de valores do açúcar para entrega a partir de abril, conseguido nos meados de novembro e dezembro, as usinas do Brasil saíram fora do mercado, e voltaram agora.

“A partir de 13.30 c/lp as usinas com exposição em telas mais curtas já aumentaram a movimentação”, avalia Eduardo Sia, trader e analista da Sucden Brasil.

Em torno de 35% da safra 19/20 é um número razoável para ele, que considera um movimento de fixação “atrasadíssimo”.

O março no dia 15 fechou em 13.14 c/lp e o maio em 13 cravados. Neste primeiro dia em operação da ICE – ontem foi feriado nos Estados Unidos – o contrato mais próximo encerrou em 13.35, alta de 21 pontos, e o de maio subiu 23 pontos, nos 13.23. Este segundo vencimento já é o driver.

No balanço anterior, o peso veio do barril do cru, que avançou para os US$ 66, vencimento de opções e pela notícia de novos subsídios indianos, só que desta vez ajudando a fixar mais a commodity no mercado interno através de preços mínimos às usinas.

De ontem, o mercado carrega a informação, que deu mais gás as compras hoje, quanto à possibilidade da produção do hoje maior exportador mundial cair para baixo dos 30 milhões. A Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar avalia a seca no oeste da Índia na cana que deverá a ser cortada na safra 19/20 de lá, a partir de outubro. Se consolidado, será o menor volume em 3 temporadas, e poderia ajudar a recuperar os preços que caíram 21 em 2018.

Antes se previa 31,5 milhões de toneladas, já descontados os 3 milhões de açúcar que seriam desviados para etanol anidro.

Essa conta ainda será fechada definitivamente com os dados brasileiros que deverão ficar mais claros nas próximas semanas.

E com os dados do USDA, que deverá sair em maio, nos quais a margem de confiança, pelo menos no que diz respeito à safra global e indiana, em particular, é maior.

Fonte: Notícias Agrícolas

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