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Redução de subsídios ao açúcar na Índia ainda pode evitar briga na OMC

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O Brasil pode aceitar suspender o processo de abertura de um painel na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a Índia caso Nova Déli concorde em reduzir os subsídios internos e forma a permitir uma aproximação do preço internacional do açúcar a 16 centavos de dólar a libra-peso, afirmou a jornalistas Pedro Mizutani, presidente do conselho de administração de União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), durante evento de abertura de safra de cana no Centro-Sul promovido pela consultoria Datagro em Ribeirão Preto (SP).

Segundo Mizutani, 16 centavos de dólar é considerado um nível “normal” de preços no mercado internacional. Atualmente, na bolsa de Nova York, os contratos futuros estão oscilando em torno dos 12,5 centavos de dólar a libra-peso. O custo de produção no Brasil, estima o executivo, está entre 15 centavos de dólar e 16 centavos de dólar a libra-peso, ante cerca de 18 cents na Índia.

“Eles têm que reduzir os subsídios e aumentar a produção de etanol, até para mitigar as emissões [de carbono], o que é um problema lá”, afirmou. Segundo Mizutani, qualquer negociação bilateral é melhor do que entrar com um painel na OMC, mas ele disse que, se não houver acordo, “nós estamos prontos para entrar”.

Mizutani defende que a mesma postura seja adotada em relação à China, contra quem o Brasil está se preparando para entrar com um painel caso o país não garanta uma cota de exportação sem a salvaguarda atual. (Valor Econômico)

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