Os contratos futuros do açúcar fecharam em baixa ontem (9) nas bolsas internacionais. Segundo analistas de mercado ouvidos pela Reuters, macroinfluências mais amplas desempenham um papel importante na tendência do mercado do açúcar.
Em Nova York, na ICE Future, o açúcar bruto, no vencimento março/22, foi comercializado a 19,69 centavos de dólar por libra-peso, 13 pontos a menos do que os preços da véspera. Já a tela maio/22 caiu 12 pontos, negociada a 19,29 cts/lb. Os demais lotes recuaram entre 9 e 16 pontos.
Ainda segundo operadores, as atuais preocupações sobre a nova variante do covid-19 levaram os fundos a reduzir as posições compradas na commodity.
Segundo a Reuters, os operadores relatam que o mercado obteve algum suporte da provável extensão das condições climáticas do La Niña durante o inverno que chega ao Hemisfério Norte. Preocupados com o clima seco, disseram que o fenômeno pode piorar a seca nas regiões que mais sofreram neste ano, potencialmente impactando a safra de cana-de-açúcar do ano que vem.
Na ICE Future Europe, em Londres, a quinta-feira também fechou desvalorizada em todos os lotes do açúcar branco. O vencimento março/22 foi contratado ontem a US$ 510,70 a tonelada, desvalorização de 3,00 dólares no comparativo com a véspera. Já a tela maio/22 desceu 2,70 dólares, com as negociações em US$ 507,50 a tonelada. Os demais contratos caíram entre 1,70 e 3,50 dólares.
Pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do açúcar cristal fechou ontem a R$ 153,36, com um recuo de 1,38%.