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Após ser vendida, usina prevê triplicar sua produção

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A Usina Açucareira de Passos (MG), que foi comprada na última semana pelo Grupo Ipiranga, produtor de açúcar e etanol no interior de São Paulo, deverá ter sua capacidade produtiva triplicada nos próximos três anos segundo projeção da nova administração. A ampliação deve impactar a geração de empregos na unidade, que já prevê 100 vagas adicionais para a próxima colheita.

A venda da usina foi homologada na última semana em processo judicial de recuperação financeira da Itaiquara, a antiga dona. Desde março deste ano, a usina já estava sendo operada em modelo de arrendamento pelos atuais compradores, que agora assumem em definitivo o empreendimento, o que possibilitará mais investimentos. Representantes dos sindicatos dos produtores e trabalhadores rurais da cidade projetam impacto positivo da transação para a economia local. (leia mais abaixo)

Ampliação

Segundo o gerente de serviços compartilhados do Grupo Ipiranga, Guilherme de Andrade Tittoto, atualmente a área de cana-de-açúcar da usina é de aproximadamente 14 mil hectares, entre áreas arrendadas e áreas de fornecedores.

“Nesta safra vamos processar 255 mil toneladas de cana. Sem aumento de área, este número deve saltar para 900 mil em três anos, apenas com a melhoria dos tratos culturais. Quanto à área de cultivo, nosso foco é cultivar a área que já arrendamos, mas temos produtores rurais nos procurando para novos arrendamentos e fornecimento de cana”, informou Tittoto.

Destilaria será retomada

Ainda conforme o gerente, com a atual disponibilidade de cana, a usina, neste primeiro momento, vai produzir exclusivamente açúcar, mas a reativação da destilaria, para a produção de etanol, está prevista para breve, assim como a geração própria de energia elétrica.

“Devemos reativar a destilaria, para produzir etanol, quando a moagem chegar em 1 milhão de toneladas, e gerar energia elétrica quando a moagem atingir entre 1,6 e 2 milhões de toneladas”, ressaltou.

Com a aquisição do parque industrial pelo Grupo Ipiranga, apenas a fábrica de fermentos permanecerá com a Itaiquara. Hoje a usina emprega 780 funcionários, sendo 750 efetivos e 30 safristas. Para o plantio visando a próxima fase, mais 100 empregos diretos devem ser gerados.

“A aquisição traz mais segurança para os investimentos que faremos na unidade, o que deve gerar emprego, circulação de mercadorias e divisas para os municípios. Além da geração de emprego, investimento em projetos sociais e geração de impostos, vamos investir em cursos e treinamentos para qualificar mão de obra da região. Queremos formar mecânicos, operadores de máquinas agrícolas e mão de obra fabril”, ressaltou o gerente da unidade.

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