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Demanda por combustíveis pode voltar quase ao normal em setembro

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a fiscalização de fraudes em bombas e a análise dos combustíveis dos postos de Ribeirão Preto estão atrasadas.

Por Natália Cherubin

Vários países do mundo vivem em situação de lockdown, assim como o Brasil, estão vendo a demanda por combustíveis do ciclo otto (gasolina e etanol) derreter. No Brasil a queda  neste momento – mais agudo de isolamento – é de 70%, de acordo com a Raízen, que vem analisando a queda do consumo de combustíveis e projetando cenários semana a semana.

Em webinar realizado pela XP Investimentos na última segunda-feira, 06, o presidente da Raízen, Ricardo Mussa, afirmou que a companhia tem feito suas analises comparando a situação do Brasil como as de outros países e afirmou que a Shell China ajudou muito a entender o mercado, mesmo em condições bem diferentes.

De acordo com Mussa, a Raízen analisa nos outros países como essa retomada acontece e quando acontece. Hoje, a companhia trabalha com uma queda, no prazo de lockdown agudo, de 70% do ciclo otto e depois enxerga uma recuperação pelo mês de maio, quando essa queda atingiria a faixa de 50%. A redução do consumo chegaria a 95% a 100% lá pelo mês de setembro.

“Fizemos a projeção pegando outros países e vendo o que está acontecendo na nossa rede lá na ponta. Mas é muito difícil essa projeção. Agora é o cenário mais provável, mas será atualizado toda semana à medida que o movimento vai acontecendo. É muito nervoso. Temos mais de 70 e poucos terminais pelo Brasil e até o planejamento da volta é complexo. Não pode faltar produto, caminhão. É um trabalho de guerra. Mas temos que montar um cenário e vamos atualizando”, salientou Mussa.

Preço do petróleo preocupa

A opinião pessoal do executivo é que o momento mais agudo será entre abril e maio, com uma retomada a partir de junho. Além disso, ele expressou que se preocupa mais com o preço do petróleo do que a volta da demanda pelo ciclo otto.

A discussão agora, segundo ele, é se o preço do petróleo volta a partir de julho, agosto e setembro.

“Quando o excedente de petróleo será consumido para voltarmos a ter um preço competitivo para que o etanol possa fazer frente a gasolina? A nossa aposta é que isso comece a voltar já a partir de junho e julho. Mas é muito difícil fazer essa previsão agora. Tem gente que esta capitalizado, tem tancagem e consegue levar um pouco mais para frente, mas boa parte do setor não vai conseguir fazer isso, então vai haver muita destruição de valor de curto prazo e aqueles que estiverem mais capitalizados vão conseguir se proteger e se beneficiar mais no médio prazo”, disse Mussa.

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