A ideia é melhorar o desempenho energético das operações de todas as cadeias de valor e fomentar a adoção de alternativas mais eficientes, tendo como foco o cliente final. Entre as iniciativas, os setores se comprometem a consolidar a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) e o mercado de créditos de carbono.
“As soluções para a transição energética passam por um processo de integração. O que fizemos hoje foi exatamente unir forças de setores que possuem grandes sinergias. E é o que continuaremos fazendo nas próximas décadas, pois as oportunidades são inúmeras”, disse Evandro Gussi, presidente da UNICA.
Entre as possíveis sinergias está a possibilidade de a indústria de biocombustíveis ajudar a reduzir a pegada de carbono do setor de gás natural, por meio do uso compartilhado de dutos, que poderiam ser compartilhados com o biometano.
Já as usinas de etanol de milho poderiam utilizar a biomassa gerada pela indústria de papel e celulose para abastecer suas caldeiras e superar um dos gargalos do setor. Na mineração, as empresas poderiam ter acesso a uma energia que contribua para descarbonizar o processo mineral.