Agrícola
Para que serve um sistema ERP em uma usina canavieira?
Não é possível imaginar qualquer usina sucroenergética operando hoje sem um ERP (Enterprise Resource Planning) – que em tradução livre quer dizer planejamento dos recursos da empresa. Um ERP que nada mais é do que um software que permite que a usina gerencie as rotinas dos seus Setores possibilitando a extração de relatórios digitais detalhados e atualizados.
A partir das informações levantadas por meio deste software, é possível fazer diagnósticos aprofundados sobre as medidas necessárias para reduzir custos e aumentar a produtividade, seja na área agrícola, industrial ou administrativa.
Com a automação de muitos dos processos dentro das usinas sucroenergéticas, o uso de um software ERP torna a rotina mais simples e melhora o fluxo diário de trabalho como um todo.
Assim, os processos produtivos ganham mais eficiência com a redução de erros e desperdícios, aprimorando também a tomada de decisões dos gestores, que são mais embasados em dados e informações sólidas, extraídas de relatórios sobre cada departamento de maneira muito mais prática.
Atualmente, com tantas obrigações junto aos órgãos fiscalizadores e reguladores, que recebem desde os iniciais SPEDs até o atual E-Social, é impossível que uma usina sucroenergética, por menor que seja, trabalhe sem um ERP.
“Não se limita somente a estes órgãos, são diversos os stakeholders que recebem os reports das usinas, como acionistas, fornecedores, clientes, instituições financeiras, entre outros. Tais reports, quando extraídos de um ERP confiável e bem integrado, tem maior qualidade e confiabilidade das informações”, afirma Fabio Pussi, consultor e especialista em controladoria de usinas sucroenergéticas.
Além disso, a tecnologia, cada vez mais avançada da Agricultura de Precisão, no que diz respeito ao setor agrícola, depende de um bom ERP para produzir informações inteligentes e confiáveis, para que a administração da usina tome decisões mais assertivas.
Olhando sob um ponto de vista prático e funcional, um ERP é constituído por módulos de controle, o que dá a esse sistema um grande poder de adaptação às necessidades de cada usina.
“Muitos sistemas contam com a possibilidade de customização, enquanto outros já apresentam módulos específicos desenvolvidos tanto para produtores de cana quanto para usinas sucroenergéticas, o que acaba de uma vez por todas com a chamada “colcha de retalhos”, ou seja, com o uso de vários sistemas diferentes e que, muitas vezes, não conversam entre si, causando retrabalho e aumento de processos manuais.
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