Os preços do açúcar registraram perdas moderadas na sexta-feira, com o açúcar de Londres caindo para o menor nível em uma semana. O contrato do açúcar bruto com vencimento em outubro fechou em baixa de 1,9%, para 20,14 centavos de dólar por libra-peso. Já o contrato de açúcar branco com vencimento em agosto caiu 1,6%, indo a US$ 575 por tonelada.
Os preços do açúcar estão sob pressão, segundo análise da Barchart, devido ao transporte negativo desde quarta-feira, quando a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia (ISM) previu as reservas de açúcar da Índia para 2023/24 em 9,1 milhões de toneladas e um excedente de 3,6 milhões de toneladas e instou o governo a reconsiderar a permissão de exportações de açúcar excedente.
A Índia estendeu as restrições às exportações de açúcar a partir de 31 de outubro até novo aviso para manter o abastecimento interno adequado. A Índia permitiu que as usinas exportassem apenas 6,1 milhões de toneladas de açúcar durante a temporada 2022/23 até 30 de setembro, depois de permitir exportações de um recorde de 11,1 milhões de toneladas na temporada anterior. A Índia é o segundo maior produtor de açúcar do mundo.
A produção robusta de açúcar no Brasil também é um fator de baixa para os preços. A Unica informou na sexta-feira passada que a produção de açúcar do Brasil para a safra 2024/25 até a primeira quinzena de junho aumentou 14,4%, para 10,95 milhões de t. Além disso, a porcentagem da safra 2024/25 de cana-de-açúcar do Brasil esmagada para produção de açúcar aumentou para 48,38%, de 47,24% no ano passado.
Na terça-feira, o açúcar de NY subiu para uma alta de dois meses e meio, uma vez que as chuvas abaixo do normal no Brasil levantaram preocupações de que o tempo seco reduzirá a produtividade da cana-de-açúcar e restringirá a produção de açúcar do Brasil. O açúcar de Londres caiu na terça-feira depois que o departamento de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia projetou que a produção de açúcar da UE em 2024/25 aumentaria 5% para 16,4 milhões de t.