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Agrícola

São Martinho já fixou preço de 61% de sua cana para 2021/22

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Carregando a maioria de seu etanol para a estocagem, a São Martinho acredita que a retomada da demanda pelo biocombustível aconteça entre o terceiro e quatro trimestre deste ano, no entanto, diante do cenário atual, decidiu postergar investimentos que estavam planejados.

Até 31 de dezembro, a São Martinho havia fixado cerca de 61% da cana própria, ou 703 mil toneladas de açúcar, para a safra 2021/22, que começa em abril no Centro-Sul brasileiro.

O preço médio foi de cerca de R$ 1.530/tonelada, informou a companhia em balanço publicado ontem (8), depois do fechamento do mercado.

Para 2022/23, que começa em abril do ano que vem, já havia cerca de 100 mil toneladas de açúcar fixadas, ou 9% da cana própria, a preço médio de R$ 1.745 a tonelada.

Para o quarto trimestre da atual safra, 2020/21, que começou em janeiro, a fixação estava na casa das 332 mil toneladas de açúcar, ou 85% da cana própria, a R$ 1.505/tonelada, em média.

Os preços indicam que o mercado vê valorização do açúcar em reais para as próximas safras. Os valores do adoçante na moeda brasileira já bateram recorde nos últimos meses, com a alta do dólar e a quebra de safra em produtores importantes como Tailândia e União Europeia.

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