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Usina São Manoel capta R$ 100 milhões via emissão de CRA Verde

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A Usina São Manoel informou onte, 04, que concluiu a captação de R$ 100 milhões em um Certificado de Recebível do Agronegócio (CRA) qualificado como Título Verde.

A operação foi realizada nos termos da Instrução da CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM 476”), tendo sido conduzida pelo Banco BTG Pactual S.A na qualidade de instituição intermediária líder.

O processo foi auditado pela SITAWI, organização referência em análise de performance socioambiental de empresas e instituições financeiras e pioneira no desenvolvimento de soluções financeiras para impacto social.

Além dessas organizações, a primeira emissão CRA da Usina São Manoel terá a empresa Virgo Companhia de Securitização (nova denominação da Isec Securitizadora S.A.) como securitizadora.

Segundo a São Manoel, os recursos obtidos com a emissão serão utilizados para renovação de canavial com foco na produção de etanol, combustível renovável que contribui para redução das emissões dos gases do efeito estufa.

Em linha com esse objetivo, a São Manoel possui, desde 2020, a Certificação Renovabio – Política Nacional de Biocombustíveis voltada para descarbonização da matriz energética do país.

A usina São Manoel reportará, até o vencimento da emissão em Julho de 2027, a progressão da aplicação dos recursos e o impacto ambiental gerado, por meio dos seguintes indicadores: destinação efetiva dos recursos para os usos previstos e investimentos temporários; divisão percentual entre a produção de açúcar e etanol na safra; geração elétrica – geração e consumo interno (MWh); emissões de gases de efeito estufa com base em análise de ciclo de vida do biocombustível produzido, através da ferramenta RenovaCalc; evidência de que a São Manoel está em conformidade com a Exigência 2 do critério de Bioenergia da CBI: risco de impacto indireto no uso da terra; evidências que a cana adquirida de terceiros não é proveniente de áreas em que houve conversão de vegetação nativa recentemente; e avaliação sobre o uso de matérias primas que atendem a melhores práticas ambientais e sociais (Exigência 4 do critério de Bioenergia da CBI).

A operação está alinhada às políticas de ESG da organização, contemplando os temas de eficiência energética e combate às mudanças climáticas, que compõem os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), Agenda 2030, da ONU – Organização das Nações Unidas

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