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Mercado de açúcar deve manter déficit no curto prazo, diz Raízen

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O mercado mundial de açúcar deve manter um déficit de oferta no curto prazo. A avaliação foi feita nesta segunda-feira (28/11) pelo presidente da Raízen, Luis Henrique Guimarães, durante o Unica Forum, promovido pela União da Indústria de Cana-de-açúcar, em São Paulo (SP).
 
Guimarães disse que é difícil estimar um número para este déficit de oferta. Mesmo que o Brasil, maior produtor mundial da commodity, coloque um volume maior no mercado, não será algo significativo a ponto de provocar mudanças no quadro atual de oferta e demanda.
 
"Estruturalmente, passamos de um grande superávit para um déficit e o mundo cresce 2 milhões, 2,5 milhões de toneladas todo ano. Então, alguém vai ter que produzir isso e achamos que o Brasil está sempre bem posicionado", disse.
 
Em entrevista concedida depois de participar de um dos painéis do evento, Guimarães também reiterou demandas da indústria em relação ao mercado de etanol. Para ele, o Brasil precisa definir uma política de Estado para o combustível de cana-de-açúcar.
 
"Já tem um plano claro para óleo e gás, com uma pauta muito bem liderada. Tem uma pauta muito clara para a energia elétrica", disse, voltando a citar como exemplos a diferenciação tributária do etanol e a necessidade de definir a participação na matriz energética do Brasil.
 
 
Etanol 2G
 
O presidente da Raízen disse ainda acreditar que em até dois anos a planta de etanol de segunda geração da companhia deve estar operando plenamente. Segundo Luis Henrique Guimarães, a tecnologia está dominada e a produção deve crescer, mas ainda abaixo da capacidade atual.
 
"Estamos muito confortáveis ao dizer que a parte tecnológica está dominada. Temos alguns desafios de produtividade, mas dentro de 24 meses a planta deve estar na sua capacidade, o que vai nos permitir tomar decisões: se amplia ou não amplia. Vai depender desse cenário todo, qual vai ser o tamanho do etanol no Brasil e no mundo", afirmou.
 
A planta da Raízen para a produção do etanol celulósico fica em Piracicaba (SP). A usina começou a operar em 2014. A pesquisa, o desenvolvimento e a infraestrutura para as operações demandaram investimentos em torno de R$ 237 milhões.
 
 
Fonte: Revista Globo Rural

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