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Raízen Energia triplica lucro líquido no 3º trimestre da safra, com R$ 403,6 milhões

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A Cosan, um dos maiores grupos econômicos privados do Brasil, divulgou ontem (14), após encerramento do mercado, seus resultados no quarto trimestre de 2018, equivalente ao terceiro trimestre da safra 2018/19 de cana-de-açúcar.

A Raízen Energia, braço sucroenergético da empresa, apresentou um lucro líquido de R$ 403,59 milhões no período, alta de 219,2% em relação aos R$ 126,44 milhões vistos no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida ajustada cresceu 69,4% entre os trimestres finais de 2017 e 2018, para R$ 5,739 bilhões. A receita com a venda de açúcar caiu 57%, para R$ 565,1 milhões, e o faturamento com etanol cresceu 47,1%, a R$ 2,466 bilhões na mesma base de comparação.

O destaque foi a alta no faturamento com cogeração na empresa, de R$ 279,7 milhões para R$ 1,242 bilhão, e com as vendas de “outros produtos e serviços”, que variou de R$ 116,6 milhões para R$ 1,466 bilhão entre os períodos.

O Ebitda ajustado da Raízen Energia caiu 6,3%, para R$ 834,9 milhões no trimestre final de 2018 sobre igual trimestre de 2017. O capex do braço sucroalcooleiro no quarto trimestre de 2018 foi de R$ 616 milhões, alta de 18,4%, graças ao maior dispêndio com a manutenção.

As usinas da Raízen Energia processaram 13 milhões de toneladas de cana no trimestre encerrado em dezembro, 2% menos na comparação anual. Na safra 2018/2019, a companhia processou 59,6 milhões de toneladas, queda de também 2% sobre as 60,7 milhões de toneladas de 2017/2018.

Resultados gerais

A Cosan registrou lucro líquido de R$ 1,327 bilhão quarto trimestre de 2018. O resultado representa alta de 93,3% em relação aos R$ 686,4 milhões reportados em igual período do ano anterior. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no período de outubro a dezembro de 2018 atingiu R$ 2,237 bilhões, alta 2,1% ante o trimestre final de 2017.

A receita, na mesma base de comparação trimestral, cresceu 30,3%, para R$ 17,208 bilhões.

A companhia relatou lucro ajustado proforma de R$ 730,3 milhões, ante lucro proforma de R$ 156,5 milhões no quarto trimestre de 2017. Os resultados proforma consideram 50% da participação da companhia na Raízen Energia e Combustíveis, principais atividades da Cosan, as quais a companhia mantém sociedade com a Shell no Brasil.

Com o resultado trimestral, a companhia relatou lucro líquido de R$ 1,652 bilhão em 2018, alta 25,6% sobre 2017. O Ebitda recuou 4,4%, de R$ 5,404 bilhões para R$ 5,163 bilhões, enquanto a receita líquida cresceu 20,9% no comparativo anual, de R$ 49,368 bilhões para R$ 59,583 bilhões. O lucro ajustado proforma em 2018 foi de R$ 1,291 bilhão, ante lucro proforma de R$ 925 milhões em 2017, alta de 35,5%.

Os investimentos atingiram R$ 694,1 milhões no trimestre final do ano passado, contra R$ 523 milhões em igual período de 2017, avanço de 32,7%. Já a dívida líquida subiu 11,2% entre os períodos, para R$ 12,183 bilhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, fechou em 31 de dezembro em 2,1 vezes, ante 2 vezes em igual data do ano anterior e também 2 vezes no final do trimestre anterior, finalizado em 30 de setembro.

Outras divisões

Em relatório, a Cosan informou que a Raízen Combustíveis Brasil obteve Ebitda ajustado de R$ 817,1 milhões no quarto trimestre de 2018, alta de 5,5% sobre igual período de 2017. A receita líquida total da divisão de combustíveis foi de R$ 21,8 bilhões no trimestre final do ano, aumento de 13% sobre o mesmo período do ano anterior, “em função principalmente do aumento do volume vendido e maior preço médio dos produtos vendidos, afetados pelos preços internacionais dos combustíveis e câmbio”, informou a companhia. As vendas totais cresceram 3,8% no trimestre e avançaram 1,7% em 2018.

Pela primeira vez desde a aquisição dos ativos da Shell na Argentina, a Cosan divulgou resultados da Raízen Combustíveis Argentina, com um Ebitda ajustado de R$ 82,1 milhões (US$ 22 milhões) no quarto trimestre do ano e receita de US$ 853 milhões. A companhia destacou que 2018 foi “marcado pela forte instabilidade econômica. O peso argentino sofreu relevantes desvalorizações frente ao dólar americano, a taxa de juros foi elevada a nível recorde, enquanto a cotação internacional de petróleo variou bastante ao longo do ano”. (Agência Estado)

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