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Indústria

Bunge se torna 2° maior grupo sucronergético do Brasil

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A Bunge e a BP anunciaram na manhã der hoje, 22, que formaram uma join venture 50:50, que resultará na criação de uma líder em bioenergia no Brasil, um dos mercados de biocombustíveis que mais cresce no mundo. De acordo com o comunicado, a Bunge receberá pela operação o valor de US$775 milhões, composto de US$700 milhões relativos à dívida sem recurso da Bunge a ser assumida pela joint venture no fechamento da operação, além de US$75 milhões da BP, sujeito a condições habituais de fechamento. O valor será utilizado para reduzir o endividamento existente segundo as linhas de crédito da Companhia, resultando em um balanço patrimonial mais forte e maior flexibilidade financeira.

O acordo, segundo a Bunge, dá continuidade à estratégia da Bunge de otimização de portfólio. “Essa parceria com a BP representa um marco importante no processo de otimização de portfólio da Bunge, o qual nos permitirá reduzir nossa atual exposição ao negócio de açúcar e bioenergia, fortalecer nosso balanço patrimonial e focar em nossas principais atividades. Temos na BP um parceiro forte e comprometido, assim como flexibilidade no médio e longo prazos para monetização futura, com potencial de saída total via oferta pública inicial (IPO) ou outra rota estratégica”, disse Gregory A. Heckman, CEO global da Bunge.

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Para BP, o novo empreendimento aumentará os negócios de biocombustíveis existentes da empresa em mais de 50%. Bob Dudley, chefe-executivo do Grupo BP disse que este é mais um grande exemplo do compromisso da BP em desempenhar um papel de liderança em uma transição rápida para um futuro de baixo carbono.

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“Os biocombustíveis serão parte fundamental nessa transição energética e o o Brasil já está assumindo a liderança ao demonstrar como eles podem ser usados em larga escala para reduzir as emissões no setor de transportes. Esta combinação criará novas possibilidades para melhorar a eficiência e o crescimento futuro neste mercado chave.”

Já o chefe-executivo da BP em Energias Alternativas, Dev Sanyal, afirmou que o acordo permitirá à BP aumentar significativamente a escala, a eficiência e a flexibilidade de nosso negócio em um dos mercados de biocombustíveis que mais crescem no mundo. “Com um compromisso conjunto com a segurança e a sustentabilidade, unir nossos ativos e experiência possibilitará melhorar o desempenho, desenvolver opções de crescimento e gerar valor real. A BP Bunge Bioenergia estará bem posicionada para apoiar a crescente demanda do Brasil por biocombustíveis e bioeletricidade de baixo carbono.”

BP Bunge Bioenergia: 2º maior grupo sucroenegético

Com a joint venture, a BP Bunge Bioenergia ultrapassa a Biosev, e se torna o 2º maior grupo sucroenergético brasileiro. A nova empresa vai operar independentemente, com um total de 11 usinas localizadas nas regiões Sudeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil.

Com 32 milhões de t de capacidade de moagem combinada por ano, a joint venture terá a flexibilidade de produzir um mix de etanol e açúcar. Também gerará eletricidade renovável a partir de bagaço de cana-de-açúcar, por meio de suas unidades de cogeração, para sustentar todas as suas unidades e vender a eletricidade excedente à rede elétrica brasileira.

Os ativos da BP e da Bunge são amplamente complementares, com unidades em cinco estados brasileiros, incluindo três na região-chave de São Paulo. O negócio combinado se tornará o segundo maior player da indústria no Brasil, em capacidade efetiva de moagem.

Após a conclusão, o objetivo é que a BP Bunge Bioenergia gere significativas sinergias operacionais e financeiras, inclusive por meio de eficiências de escala e aplicação de melhores práticas, otimização de tecnologias e capacidades operacionais em todos os ativos do negócio.

A nova empresa deve ter sede em São Paulo. Mario Lindenhayn, da BP, será o Executive Chairman e Geovane Consul, da Bunge, será o Chief Executive Officer (CEO). A BP e a Bunge terão igual representação no Conselho de Administração.

Resumo da Operação

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