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Edição 199

POR DENTRO DA USINA

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EM CRISE, USINA SÃO FERNANDO OPERA COM APENAS 30% DE SUA CAPACIDADE

Até 2016, a Usina São Fernando, que produz açúcar e etanol, era considerada a maior geradora de empregos de Dourados, MS. O empreendimento chegou a empregar, em 2011, cerca de 3.800 funcionários, situação muito distante da realidade atual. Hoje a indústria opera apenas com 30% de sua capacidade e conta somente com 900 trabalhadores. As informações são do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Açúcar, Etanol e Bioenergia de Dourados e Ponta Porã.

A entidade está preocupada com a situação da usina de etanol, que está em recuperação judicial desde abril de 2013. A indústria pertencia à família do empresário José Carlos Bumlai, envolvido em escândalos de corrupção apontados pela Operação Lava Jato. O presidente do sindicato, Donizetti Aparecido Martins, acredita que a solução para o problema depende de um comprador.

Em junho do ano passado, o juiz Jonas Hass da Silva Junior, da 5ª Vara Cível de Dourados, decretou a falência da usina, que passou a ser controlada por um administrador judicial até que se encontre um destino para o empreendimento.

JALLES CAPTA R$133 MILHÕES NO MERCADO DE CAPITAIS

A Jalles Machado, uma das maiores produtoras de açúcar e etanol da região Centro-Oeste, informou o encerramento da distribuição pública de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) da 1ª série da 2ª emissão da Fortesec securitizadora, lastreados em cédula de produto rural financeira emitida pela Jalles Machado S.A.

A emissão teve como coordenador a XP Investimentos. A demanda total superou a oferta inicial de R$100 milhões e, com o exercício dos lotes adicional e suplementar, o montante foi de R$133,3 milhões remunerados à taxa de CDI +1,4% a.a. Os recursos serão utilizados para reforçar a já robusta liquidez da Companhia.

O prazo da operação é de 45 meses com amortização de 50% no 33º mês e 50% na data de vencimento. Esta foi a terceira emissão sobre a ICVM 400 e a primeira distribuição continuada, fato que possibilitou à Companhia abranger número ainda maior de investidores. No total, 2.151 investidores adquiram os CRAs, perante 1.270 na emissão anterior. Crescimento de 70%.

“O sucesso da operação perante o Mercado Financeiro e de Capitais é fruto do reconhecido trabalho da Jalles Machado na busca contínua pelas melhores práticas de governança corporativa e gestão eficiente de seus negócios. Agradecemos a parceria de todos os stakeholders e a confiança dos investidores”, ressalta o diretor financeiro, Rodrigo Penna. O documento completo encontra-se disponível nos sites de RI da Companhia, CVM, coordenador da oferta e securitizadora.

TEREOS USA SATÉLITES NO COMBATE AOS INCÊNDIOS NO CAMPO

A Tereos lançou uma campanha educativa para prevenção de incêndios no campo e também anunciou a implantação de um sistema de satélites para o monitoramento de seus canaviais, o GMG Ambiental. “Os incêndios nos canaviais trazem prejuízo a toda a cadeia produtiva e impactam o meio ambiente e a população das comunidades onde atuamos”, afirmou Pierre Santoul, diretor-presidente da Tereos Açúcar & Energia Brasil.

Na safra passada, durante o inverno mais seco dos últimos 30 anos na região Noroeste do Estado de São Paulo, onde estão localizadas as sete unidades industriais do grupo, a Tereos deu início ao desenvolvimento do projeto piloto ORION (sigla para Observed Remote Information from Orbital Navigation), um novo investimento realizando para a prevenção e combate de incêndios. O projeto utiliza a ferramenta de monitoramento por satélite desenvolvida pela empresa GMG Ambiental, de São José do Rio Preto.

O serviço, baseado no georreferenciamento orbital, usa 13 satélites e permite o monitoramento remoto, com o envio automático de alertas das ocorrências diretamente à Central de Controle da Tereos, localizada na unidade industrial Cruz Alta, em Olímpia, SP. Os satélites contratados pela GMG Ambiental são operados por agências governamentais – entre eles a Agência Espacial Americana (Nasa) e a Agência de Meteorologia Americana (NOAA) – e empresas privadas.

A Tereos investiu cerca de R$ 1 milhão ao longo do ano para o desenvolvimento e implantação do GMG. “Essa ferramenta tem como um dos principais objetivos melhorar ainda mais a agilidade no combate de incêndios, o monitoramento e suporte ao sistema de inteligência para o gerenciamento das brigadas, dentre outras funcionalidades, que são usadas para alocação de recursos”, comentou Edilberto Bannwart, diretor de Sustentabilidade da Tereos. A ferramenta possibilita ainda indicar as rotas rurais que permitem melhor tráfego para se chegar ao incêndio.”

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