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Superávit no Agronegócio cai 11% em janeiro

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Em meio à atribulação caótica que estamos nos deparando nestes últimos dias, necessitamos analisar sobre características previsíveis do consumo, tentando trazer para a capacidade produtiva do Brasil no Agronegócio e verificar quais poderão ser as oportunidades, os desafios e os pontos difíceis de serem contornados.
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O agronegócio brasileiro exportou US$ 5,83 bilhões em janeiro, 9,4% menos que em igual mês de 2019, segundo dados consolidados pelo Ministério da Agricultura. O volume embarcado para o exterior também caiu, 2,2%. As importações foram de US$ 1,22 bilhão, queda de 1,6% em relação aos US$ 1,24 bilhão de janeiro do ano passado. Com isso, o setor fechou o primeiro mês do ano com superávit de US$ 4,607 bilhões, retração de 11,2% ante os US$ 5,191 bilhões de janeiro de 2019.

“A queda nos preços dos produtos exportados pelo Brasil foram a razão preponderante para a redução das vendas externas em janeiro, uma vez que o índice de preço das exportações caiu 7,4% na comparação entre janeiro de 2020 e janeiro de 2019”, disse a pasta em nota.

Os cinco principais setores exportadores no período foram carnes (23,2% de participação); produtos florestais (16,3%); complexo soja (15,1%); complexo sucroalcooleiro (8,8%); e fibras e produtos têxteis (8,8%). “Em janeiro de 2019, os cereais, farinhas e preparações, assim como o café, faziam parte da relação dos cinco principais setores exportadores, no lugar do complexo sucroalcooleiro e das fibras e produtos têxteis”, destacou o Ministério.

“Outra diferença relevante é que nesse janeiro de 2020 as carnes ocuparam a primeira posição entre os principais setores exportadores, superando os produtos florestais, que ocupavam a posição em janeiro de 2019.”

As vendas externas de carnes somaram, conforme a pasta, US$ 1,35 bilhão, valor recorde para os meses de janeiro, com crescimento de 30,9% na comparação com janeiro de 2019 (US$ 1,03 bilhão). O preço médio de exportação das principais carnes exportadas subiu 12,9% e também a quantidade (+15,9%). A carne bovina foi a principal exportada, com US$ 631,5 milhões em vendas externas (+38,1%). Tanto o valor exportado como o volume, 135,3 mil toneladas, foram recordes para os meses de janeiro.

Também na carne suína o valor exportado (US$ 163,30 milhões; +79,9%) e a quantidade exportada (67,7 mil toneladas; +42,0%) foram recordes para os meses de janeiro. As vendas externas de carne de frango foram de US$ 522,0 milhões em janeiro de 2020 (+17,0%), com expansão de 15,6% na quantidade exportada em relação às exportações de janeiro de 2019.

De produtos do complexo soja, as vendas recuaram de US$ 1,27 bilhão em janeiro de 2019 para US$ 878,46 milhões em janeiro de 2020. A quantidade exportada de soja em grão diminuiu para 1,5 milhão de toneladas (-26,8%) e os preços de exportação caíram 8,7%, o que resultou em redução de 33,2% no valor exportado, que ficou em US$ 513,25 milhões.

O complexo sucroalcooleiro aumentou as exportações em 44,1% entre os períodos analisados, passando de US$ 357,04 milhões em janeiro de 2019 para US$ 514,49 milhões em janeiro de 2020. As vendas externas de açúcar puxaram o desempenho com US$ 470,25 milhões (+55,8% ante janeiro/19).

“Tal fato se deveu à elevação da quantidade exportada, que cresceu 50,4%, atingindo 1,6 milhão de toneladas. A quantidade, todavia, é ainda muito inferior ao recorde de vendas de janeiro, que ocorreu em 2015, ano em que o país exportou 2,4 milhão de toneladas em janeiro”, disse o ministério. Já as exportações de álcool recuaram 21,0%, com exportações de US$ 43,07 milhões.

De algodão as vendas externas subiram de US$ 198,54 milhões em janeiro de 2019 para US$ 484,80 milhões (+144,2%). O incremento ocorreu em função do aumento de 168,1% na quantidade exportada, que atingiu a quantidade recorde de 308,8 mil toneladas.

Mas. Desse modo. Mas. Desse modo. Mas. Desse modo. Mas. Desse modo.

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